Após 12 horas de chuva intensa em Porto Velho moradores dos bairros Flodoaldo Pontes Pinto e Cuniã, ambos da zona Leste de Porto Velho, amanheceram tirando água das suas casas, pois, segundo eles, a drenagem da avenida Pinheiro Machado não comporta a carga excessiva das águas das chuvas.
O ponto mais crítico do bairro Flodoaldo Pontes Pinto está no cruzamento entre a avenida Pinheiro Machado com a avenida Guaporé. Muitos motoristas se aventuraram e outros cortaram caminho, pois um grande “rio” de águas turvas se formou.
“Toda vez que chove acontece isso. Não é querer reclamar de barriga cheia, mas quando não tinha asfalto não acontecia essas alagações. Minha geladeira e outros eletrodomésticos estão em risco de queimar em plena véspera de ano novo e o prefeito inventa de me dar este prejuízo. Eu quero saber se ele tem noção das besteiras que ele faz, junto com esses secretários que não sabem solucionar problema e culpam o período de chuva pela falta de manutenção nos bairros. A cidade tá indo por água abaixo, isso sim”, disse indignado o morador que pediu para ser identificado apenas por Mauro.
A poucos metros da avenida Pinheiro Machado, no bairro Cuniã, moradores ao avistarem a reportagem do Rondoniaovivo.com informaram que a situação deles complicou, pois qualquer chuva que cai as ruas ficam alagadas e o principal parque esportivo, identificado por eles como “Parque Cuniã”, se transforma em um verdadeiro Igapó e os riscos de uma possível epidemia de dengue, malária e até leptospirose são grandes.
“Eu não sei como não morreu gente ainda por aqui. O prefeito e os seus secretários não aprendem com os erros de jeito nenhum. Há dois anos um senhor perdeu uma caminhonete e uma mulher quase perdeu o filho de apenas cinco anos nessas ruas. Quando morrer alguém assim eles vão começar a trabalhar”, frisou o morador Antônio Valério.
No bairro São Cristovão, na rua Elias Gorayeb, zona Norte de Porto Velho, o vento forte arrancou na noite de ontem (30) uma árvore de quatro metros e os moradores daquela localidade não sabem ainda a quem recorrer pelo constante perigo que acarreta naquela área.
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