Painel Político – (Quantidade de casos de AIDS em Vilhena é assustadora. Na Capital também) – Alan Alex

Quantidade de casos de AIDS em Vilhena é assustadora. Na Capital também

Painel Político – (Quantidade de casos de AIDS em Vilhena é assustadora. Na Capital também) – Alan Alex

Foto: Divulgação

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AIDS na Capital

Um relatório do Ministério da Saúde apontou um aumento surpreendente nos números de casos de AIDS em Rondônia. Vilhena, por exemplo, pulou de 7% de casos registrados em 2002 para 42,9% em 2007. Esse dado demonstra que a população não vem tomando das precauções necessárias no que diz respeito a medidas preventivas da doença. Porto Velho, em 2001 registrava uma média de 37,9% e em 2007 esse número foi para 38,1%. Esses números se referem a municípios com 50 mil habitantes ou mais. Só para constar, Vilhena possui atualmente 68.405 habitantes, segundo o IBGE.

Mais números

Na taxa de incidência por 100 mil habitantes, Rondônia registrou em 2007, 17,3% de casos, ficando em 10ª colocação na contagem geral do Ministério da Saúde. A maior taxa de incidência de contaminados, é na faixa etária compreendida entre 35 a 39 anos do sexo masculino, com 56,5% de casos registrados em 2007 e 31% entre mulheres da mesma idade, no mesmo período.

Explicações

Devido ao fato do assunto ter sumido da mídia e dos novos medicamentos desenvolvidos que permitem aos portadores da Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida terem uma vidapraticamente normal, a grande maioria das pessoas agem como se a doença não existisse mais. Os mais jovens, que desconhecem os sintomas e a gravidade da AIDS, mantêm relações sem nenhum tipo de cuidado e agem, em sua maioria, preocupados apenas com medidas contraceptivas. Vale lembrar que AIDS ainda mata e que os coquetéis, por mais que permitam uma vida mais ou menos normal, ainda são doentes e precisam tomar muito cuidado, sem contar que, caso a pessoa já tenha sido diagnosticada e mantenha relações com outros sem comunica-los da doença, pode responder criminalmente por isso.

Nosso patrimônio

A frase “um povo sem memória é um povo sem futuro” deveria ser escrita na entrada da cidade de Porto Velho para que todos os que aqui vivem, nascidos ou não, se lembre da importância de preservar o patrimônio histórico deste Estado. Não quero parecer xenófobo no que vou dizer hoje, mas acho que o fato de muitas de nossas autoridades e mandatários não terem nascido ou sido criados aqui, é o que garante a total falta de responsabilidade com o patrimônio. Digo isso porque após a publicação da matéria “Crime contra a história em andamento patrocinado pelo Governo Federal em Rondônia” chegaram diversos comentários do tipo, “Não a Duvidas Que o Passado é Muito Importante Mais Já Tava Mais Que Na Hora de Vira-mos a Página (sic)”.

Se aqui fosse a Grécia

Com certeza o Partenon não existiria mais. “Para quê essa velharia? Passa o trator em cima e constrói um prédio novo”, seriam justificativas usadas para derruba-lo. Não discordo da necessidade de reformas e embelezamento, e do jeito que estava a ‘serraria da 11’ era mais do que urgente a realização de obras no local. Mas a forma como estão sendo conduzidas essas obras é que não dá para entender. Dá para comparar as obras da prefeitura com a imagem das estátuas dos Budas gigantes detruídos pelo Taleban em 2001. As estátuas eram do ano 507 e 551 e foram explodidas. Aqui a prefeitura queria “passar o trator” na caldeira que foi trazida da Alemanha durante a construção da ferrovia. Depois os entulhos seriam enviados ao ferro-velho. Só para encerrar esse assunto, gostaria de lembrar que dá para modernizar sem destruir o antigo. Isso foi feito com competência pela administração da companheirada no Acre. Mas, pelo fato do nosso prefeito não ser de Porto Velho, como Jorge Viana é de Rio Branco, pode ter sido esse o motivo da falta de cuidado com a memória da cidade.  

Código de Trânsito Brasileiro

A Câmara dos Deputados começou a analisar ontem o projeto de lei para endurecer as normas de trânsito brasileiras. A proposta, que passou pela Comissão de Viação e Transportes, entre outros pontos, proíbe os motociclistas de trafegar nos corredores entre os carros e torna crime a recusa ao teste do bafômetro. Multas para infrações como dirigir falando ao celular vão aumentar se a reforma for aprovada. O texto ainda precisa passar por duas comissões na Câmara, mas os deputados articulam um acordo para que ele vá ao plenário antes de seguir para o Senado.

Ficaria assim

Habilitação provisória: Como é: O candidato aprovado ganha a permissão para dirigir com validade de um ano. A Carteira Nacional de Habilitação é expedida ao condutor que, nesse período, não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em infração média. O que muda: Aumentaria o prazo da Permissão para dirigir, que passa a ter validade de dois anos. Suspensão do direito de dirigir: Como é: A suspensão do direito de dirigir por acúmulo de 20 pontos em 12 meses será aplicada pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano. Como fica: Aumentaria o período da penalidade mínima que passará de seis meses até um ano. Os infratores que não entregarem a carteira em 30 dias, após a notificação, incorreriam no crime de desobediência. Circulação de motos: Como é: Não existe restrições. Como fica: Ficaria proibida a circulação de motos nos corredores entre veículos ou entre a calçada e veículos, exceto quando trânsito está parado. Bafômetro: Como é: Quem se recusa a fazer o teste do bafômetro, não é automaticamente criminalizado. Pela Lei Seca, quem é pego dirigindo alcoolizado (com concentração de álcool por litro igual ou superior a seis decigramas) é passível de pena de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Mas há decisões judiciais que alegam não poder criminalizar os infratores uma vez que não houve a quantificação do álcool no sangue. Como fica: Quem se recusa a fazer o teste do bafômetro, mas apresenta sinais notórios de embriaguez, sofreria as mesmas penas da Lei Seca. Ou seja, seria passível de pena de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. Multas: Como é: O valor das multas hoje é com base na Ufir, que foi extinta em outubro de 2000. Como fica: O valor das multas seria estipulado no Código. O menor valor seria de R$ 53,20 para infrações leves e o maior de R$ 191,54 para as infrações gravíssimas. Os valores passariam a ser reajustados todos os anos pelo IPCA. Aumento das penalidades para infrações: Como é: Disputar corrida (racha): infração gravíssima, multiplicada três vezes. Hoje, o valor dessa multa é de R$ 574,62. Ultrapassagem: infração gravíssima e multa. O valor da multa hoje é R$ 191,54. Dirigir falando ao telefone celular: infração média e multa. O valor da multa hoje é R$ 85,13. Como fica: Disputar corrida (racha): infração gravíssima, multiplicada cinco vezes. Essa multa ficará em R$ 957,70. Ultrapassagem: infração gravíssima e multa multiplicada por três. Essa multa ficará em R$ 574,62. Dirigir falando ao celular: infração gravíssima e multa. O valor da multa ficará em R$ 191,54. As informações são do Estadão de São Paulo.

No Senado

Passou ontem na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado, o projeto de lei que prevê punições maiores no combate ao crime organizado. A proposta tipifica o que é uma organização criminosa e autoriza a infiltração policial nas investigações. A delação premiada também é regulamentada nesse texto, que deve ser aprovado no plenário com um acordo de líderes.

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