Cassol diz em programa de rádio que processo de cassação por infidelidade partidária atrapalha administração no Estado

Cassol diz em programa de rádio que processo de cassação por infidelidade partidária atrapalha administração no Estado

Cassol diz em programa de rádio que processo de cassação por infidelidade partidária atrapalha administração no Estado

Foto: Divulgação

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Depois de cumprir extensa agenda, em se fez presente em vários eventos na capital, o governador Ivo Cassol participou nesta quinta-feira (27), do programa “A Hora do Povo”, rádio Rondônia, para falar sobre a situação criada com pedido de cassação por infidelidade partidária feita pela Procuradoria Regional Eleitoral.
 
Na abertura do programa, o radialista Maurício Calixto conversou com o ex-senador e atual chefe da Casa Civil, Odacir Soares, que na condição de advogado, fez uma análise da situação que envolveu o mandato do governador. Odacir explicou que “no meio da própria justiça eleitoral há uma confusão sobre o assunto. Uma vez que, constam nos autos, que em 2007 Ivo Narciso Cassol, pediu licenciamento do Partido Popular Social (PPS), para responder ao processo por suposta compra de voto que foi movido contra seu mandato. Nessa mesma época, o presidente do PPS ao invés de licenciar, desligou o governador do partido”, declarou Odacir.
 
Para o ex-senador, não houve infidelidade partidária, tampouco falta de ética como colocou a Procuradoria, tendo em vista que Cassol, ao ser comunicado do desligamento da sigla do PPS, ficou durante muito tempo sem se filiar a outro partido.
 
De posse da palavra, o governador Ivo Cassol declarou que “situações como estas só atrapalham a administração estadual, paralisando o desenvolvimento e criando uma imagem errada, negativa ao meu respeito”, desabafou.
 
Segundo ele, ficou mais de dois anos desligado do PPS antes de buscar sua desfiliação através da justiça, o qual foi deferido o seu favor, tornando-o livre para se filiar a quailquer sigla partidária, como aconteceu no dia 30 de junho de 2009 ao entrar para o PP. “A Constituição Federal diz que todos são inocentes até que provem o contrário. Mas, aqui acontece diferente: primeiro o cidadão é condenado para depois provar sua inocência. Mas eu confio na justiça e acredito que tudo vai dar certo”, disse Cassol.
 
Em seguida o governador fez uma explanação das ações que sua administração vem executando em todo o Estado.
 
Bom Futuro
 
Sobre a reserva Bom Futuro, Cassol falou que foi feito um acordo de permuta com o Governo Federal, em que o Estado de Rondônia libera a reserva estadual do Rio Vermelho para as usinas e em troca as famílias do garimpo Bom Futuro serão assentados em suas propriedades. “Na última reunião ficou acertado que o Governo Federal vai montar uma Medida Provisória (MP) para que seja aprovado no senado aceitando a permuta oferecida pelo Governo Estadual. Ao mesmo tempo a nossa Assembléia Legislativa vai votar a lei que permite a criação da MP. Mas depois de regularizado ficará proibido o desmatamento no local”, declarou o governador.
 
Emancipação dos Municípios
 
Para Cassol na questão da emancipação dos municípios, faltou ação dos políticos rondonienses junto à bancada federal. “Nenhum projeto de lei foi feito para ser votado no senado a fim de resolver o problema”, disparou.
 
 
PAC
 
Questionado sobre as obras do PAC, sobre as quais a prefeitura de Porto Velho vem fazendo inúmeras campanhas informando que fez parceria com o Governo Estadual, Cassol foi enfático: “A prefeitura está fazendo campanha mentirosa com o dinheiro do povo. Nós temos parceria com o Governo Federal, que através da Ministra Dilma Russef disponibilizou recurso para execução das obras de esgoto e água tratada na capital em contrapartida com o Governo Estadual”, disse acrescentando que “o PT tem que ter compromisso consigo mesmo. O prefeito tem que fazer o dever de casa e pelo menos trabalhar a saúde básica no município e parar com propaganda enganosa”, enfatizou Cassol.
 
Cassol disse ainda, que a prefeitura apenas passou a concessão da água para a Caerd por um período de 30 anos. “Quero chamar a atenção do Ministério Público para essas campanhas enganosas que a prefeitura está fazendo em Porto Velho. Nossa administração está com todas as ações do estado sendo executadas, que ao contrário da prefeitura da capital não temos obras paradas. As que ainda não estão sendo executadas estão em fase de licitação”, disse o governador. 
 
 
PEC Transposição
 
"Se dependesse de mim, a transposição já estaria aprovada", disse o governador ao falar que foi marcado para o dia 16 próximo, a votação para aprovação da PEC. "Estamos nos organizando para levar uma caravana para pressionar em Brasília a aprovação da PEC. Mas quero alertar aqui, que tem algumas coisas na proposta da PEC que tem devem ser melhoradas, caso contrário, cerca de 80% dos beneficiados deixarão de ser atendidos", alertou Cassol. 
  
Ao final da entrevista, Cassol respondeu as perguntas dos ouvintes que participaram através do telefone.
 
 
 
 
 
 
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