Quem foi ao teatro Francisca Verônica de Carvalho em Rolim de Moura na noite desta quinta-feira, pôde acompanhar a segunda edição do projeto Quinta Musical, organizada pelo departamento de cultura da Secretaria de Educação da cidade. No palco principal, revelações da música regional do município, artistas amadores, instrumentistas e outros intérpretes da região. O objetivo foi difundir o espaço, reservado a música popular brasileira, além de clássicos eruditos.
A responsável pela idéia é também diretora do teatro, Clébea Almeida. Ela disse que o evento repetiu o sucesso da primeira edição realizada em setembro deste ano - poucos espaços vazios na platéia. Mesmo sem o tom competitivo de um festival, o objetivo foi marcar uma identidade musical para cada um e incentivar maior participação do público. “Muita gente reclama que não tem bons programas culturais para ir, essa foi uma excelente oportunidade”, garantiu.
Estudantes de música do projeto “orquestra solidária”, mantido pela prefeitura rolimourense, também participaram. Com violinos, violas e instrumentos de sopro, mesmo com apenas dois meses de estudos, adolescentes e crianças tocaram clássicos infantis como “brilha, brilha estrelinha”, composição de Pino Daniele. Nesta edição do evento, os professores de música também tocaram, com destaque para o maestro Rafael Fontenele, coordenador do trabalho.
“É deste tipo de incentivo que eles (os alunos) precisam. Fiquei contente de vê-los neste desafio, mesmo com apenas oito aulas. Foi incrível”, comentou o instrumentista, que tocou uma música solo no violino, em homenagem a prefeita Mileni Mota, criadora do projeto, que estava na platéia. Outro destaque da noite foi a apresentação do carnavalesco da escola de samba Acadêmicos da Liberdade, José Santana Pacheco, o “Pachequinho”, que cantou sucessos de Fagner.