A partir desta segunda-feira, 4, o Sindicato de Empresas e Transportes de Porto Velho entregará novos ônibus coletivos para integrar a frota de transporte na capital. Nos próximos dias chegam também novos seis ônibus adaptados para facilitar o acesso de deficientes físicos que se deslocam em cadeiras de rodas.
“Embora a frota dos coletivos em Porto Velho tenha uma média de cinco anos, uma das melhores do país, mesmo assim ela poderia ser ainda mais renovada se não fosse o imenso atraso da Mercedes Benz e pela fábrica de carrocerias Marcopolo, na entrega dos novos veículos, já adquiridos há tempo e todos já pagos pelas empresas associadas ao SET”, lamentou o presidente do sindicato, Roberto Perino Marciano.
Marciano também comemora a chegada dos primeiros novos ônibus adaptados para cadeirantes. “O que antes parecia impossível, a partir da próxima semana já será uma realidade a todos”. Ele diz que o firmado com o Ministério Público e entidades dos deficientes será totalmente cumprido, com a chegada dos primeiros seis ônibus com acesso para deficientes que começam a circular também nesta próxima semana.
O presidente da entidade lembrou que o sistema de transportes poderia ter avançado muito mais, não fosse o fato do governo federal exigir que as empresas ampliem a gratuidade sem qualquer contrapartida. “O sistema de transporte coletivo de Porto Velho, hoje transporta mensalmente o equivalente a 90 mil idosos e 80 mil deficientes, a custo zero. Até hoje o governo não disse de onde viria o recurso para o custeio ou deu qualquer tipo de subsidio as empresas. Com este imenso número de gratuidades, bancada apenas pelas empresas, se o governo cumprisse sua obrigação de subsidiar parte destas passagens, o sistema poderia, por exemplo, integrar à frota pelo menos 18 novos ônibus por ano, além dos já adquiridos normalmente”
O dirigente classista destacou ainda que há um esforço conjunto entre empresas e a Secretaria Municipal de Transportes para corrigir eventuais deficiências, como por exemplo a lotação em horários de pique. Considerou, contudo, que em todo o País tais horários representam problemas. “Em Porto Velho estamos lutando para amenizar este problema,. Que existe em apenas algumas linhas, até porque há um trânsito cada vez mais pesado e os ônibus têm que circular com todos os cuidados. Estamos avançando e nossa intenção é melhorar cada vez mais os serviços que prestamos à comunidade”, concluiu o presidente do SET.