Superlotação no Cosme e Damião deriva da falta de atendimento adequado pelo município, acusa direção

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Foto: Divulgação

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Na última quarta-feira (23) o deputado Euclides Maciel falou à tribuna, na Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia, sobre a precariedade do atendimento no Hospital Infantil Cosme e Damião. Segundo o deputado o centro infantil dispunha apenas de dois médicos para atender cerca de 100 pacientes em um único dia. “Embora o corpo médico e administrativo tentasse atender a todos, o mesmo não era possível”, relatou o deputado. Sobre a denúncia feita pelo deputado Euclides Maciel na ALE, a diretora do centro infantil, Marilene Penati, disse que faltou conhecimento de causa do nobre parlamentar. “Para se fazer uma denúncia desse tipo é preciso ter conhecimento de causa, o que não é o caso do deputado, pois o que o parlamentar relatou em seu discurso á tribuna é totalmente infundado”, disse a diretora.
O HOSPITAL
O hospital infantil Cosme e Damião atende mensalmente mais de 4.000 (quatro mil) crianças. A concentração maior de atendimento está na capital, são mais de 3.000 pacientes do município. O efetivo do hospital é composto por dois médicos plantonistas, dois médicos internos e cinco médicos visitantes. Porém, mesmo com este número de profissionais o hospital sofre com a superlotação e demora no atendimento. O centro infantil conta ainda com 59 leitos destinados para internação de pacientes. Luciana Chagas levou o neto de três meses para o hospital às 11h da manhã de quinta-feira (24) e, segundo ela, o neto só foi atendido por volta das 15h. “Na quarta-feira (23) minha filha veio ao hospital com ele para ser consultado, pois ele estava com muita febre, o médico passou a medicação e liberou meu neto. Mas na quinta ele passou mal e tive que trazê-lo de novo e fiquei horas esperando pelo atendimento”, disse. Segundo a diretora do hospital a concentração de pacientes é devido à falta de estrutura do município que não atende adequadamente os pacientes que buscam os postos de saúde. “Durante todo dia e até mesmo a noite o número de pessoas no hospital é grande. As crianças que chegam sempre vêm acompanhadas de, no mínimo, duas pessoas, o que deixa o hospital sempre cheio” ressaltou.
DENÚNCIA NO MP
A diretora relatou que já procurou o Ministério Público para denunciar a precariedade do atendimento municipal e pediu que fosse tomada uma providência urgente em relação ao assunto. “Noventa por cento do atendimento do hospital é de pacientes que deveriam ser atendidos pelos postos de saúde do município, mas como a rede básica não funciona cresce o número de atendimento do Cosme e Damião. Cerca de 230 crianças são atendidas por dia, ou seja, a demanda de pacientes é maior do que o hospital pode suportar”, disse. Ainda segundo informações da diretora para que ocorra uma melhora considerável no atendimento é necessário que o município preste assistência eficaz para os pacientes que residem na capital. “Aqui no Cosme e Damião são feitos apenas atendimentos de urgência que necessitem de internação. Pacientes que precisam ficar em observação e de consultas médicas tem que ser atendidos pelos postos de saúde. A situação é difícil e o atendimento deixa a desejar. Mas a contratação de novos médicos não vai solucionar o problema”, informou.
ASSISTENTE SOCIAL
Todas as crianças internadas no Cosme e Damião passam por uma avaliação de um assistente social. O hospital infantil possui cinco profissionais da área. Penati informou que o papel do Serviço Social é verificar se há problema familiar, acompanhar casos de suspeita de abuso contra a criança, falta de documento do paciente internado, entre outros. “Se uma criança sai do centro infantil sem a liberação do médico, o papel do assistente é verificar o motivo pelo qual isso ocorreu”, relatou.
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