A morte súbita de um macaco no parque ecológico da capital no último dia 11 de fevereiro levou o centro de zoonoses do município a encaminhar as vísceras e o sangue do mesmo para o Lacen – laboratório Central de Rondônia para analise sobre possível incidência de febre amarela silvestre no animal.
De acordo com Luiz Fernando Arantes, diretor do Centro de Zoonose do município, o departamento recebeu o macaco da raça Kairará ( dourado marrom de pequeno porte) no dia 12 de fevereiro, através do médico veterinário Julio César Peres da Semas – secretaria municipal de meio ambiente, que localizou o animal morto numa das jaulas do parque situado na zona norte de Porto Velho.
No centro de zoonose municipal, situado na avenida Mamoré, próximo do campus da Uniron, o animal foi mantido congelado até o dia 15/2, quando foram feitas as coletas de material no fígado e pulmão do primata para exames de febre amarela e raiva.
Somente na quarta-feira (27), passados mais de dez dias, o centro de zoonose do município encaminhou os frascos com o material coletado do animal para o Lacen.
LACEN
No Lacen - Laboratório Central de Rondônia, localizado no bairro Costa e Silva, a doutora em entomologia, médica Fátima dos Santos do núcleo de entomologia e biotério do laboratório, confirmou o recebimento do material e disse: “o Lacen apenas prepara as amostras para exames no instituto Evandro Chagas em Belém (PA)”. Segundo a doutora, o departamento já recebeu amostras de macacos encontrados mortos em Espigão do Oeste, Jaru, Tarilândia e Vale do Paraíso. Até o presente momento não foi detectada a presença da doença no estado.
Quanto ao macaco do parque encontrado morto no parque ecológico, Fátima disse que o material já foi preparado para envio ao instituto no Pará, porém não sabe dizer quanto tempo vai demorar a obter o resultado do exame, já que o laboratório está com uma demanda muito grande de amostras de toda a região norte.
PREVENÇÃO
"O município já deve estar preparado para este tipo de caso e todos os postos de saúde têm vacina contra a febre amarela” afirmou a doutora Fátima, aconselhando as pessoas residem nas proximidades do parque ecológico, por questão de prevenção, que se dirijam aos postos de saúde e se vacinem contra a febre amarela.
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