A operação Garoupa que desmontou um esquema de compra de votos em Rondônia teve inicio com as denúncias recebidas pelo telefone 148 do TRE – Tribunal Regional Eleitoral, linha aberta em todo Brasil para que a população possa denunciar crimes eleitorais.
*No dia 27/09, ás 8h30 a “central de denúncias” recebeu a primeira ligação anônima dando conta que Expedito Junior estaria comprando votos na Empresa de vigilância Rocha.
*A partir da primeira denúncia, outras vieram ao conhecimento do Tribunal pelo “148”, sempre dando conta da captação indevida de sufrágios pelo candidato em epigrafe, pelo valor de cem reais. Até o CI – Centro de Inteligência - da Polícia Militar denunciou o caso ao TRE. Um comerciante que viu a movimentação estranha no banco também registrou o fato no TRE.
*O Procurador Regional Eleitoral, Silvio Amorim diante do fato criminoso, determinou a instauração de inquérito policial, sendo formalizado na Polícia Federal sob o nº 403/22006 em 27 de setembro, dias antes das eleições.
*O argumento de defesa dos envolvidos, de que a denúncia teria partido de um candidato a Senador derrotado nas últimas eleições e que quer a todo custo, tomar a força o cargo de Expedito
é mentirosa e visa confundir a opinião pública.
*A verdade é que o caso foi denunciado pela população, graças às campanhas de conscientização do TRE, como o projeto Eleitor do Futuro e a Patrulha Eleitoral.
*A total certeza de impunidade que a suposta quadrilha achava que havia em Rondônia, foi determinante para o grupo criminoso ter agido de forma tão displicente. As provas e subsídios do processo são contundentes e apontam com clareza o crime contra a Democracia em Rondônia.
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