O jornalista Ricardo Kotscho é o convidado do projeto Sempre Um Papo em Porto Velho, no debate e lançamento nacional do livro “Do Golpe ao Planalto – Uma Vida de Repórter” (Cia das Letras). Saiba mais. >>>
*O jornalista Ricardo Kotscho é o convidado do projeto Sempre Um Papo em Porto Velho, no debate e lançamento nacional do livro “Do Golpe ao Planalto – Uma Vida de Repórter” (Cia das Letras).
*Dia 13 de setembro, quarta-feira, às 19h30, no auditório da Uniron (Av. Mamoré, 1520, bairro Cascalheira). Informações: 69 8405 2223
*A entrada é franca numa realização da AB Comunicação e Fred Perillo Comunicação, com apoio cultural da Uniron e Rondoniaovivo.
*Dono de um estilo inconfundível e mestre na arte maior da sua profissão — a reportagem —, Ricardo Kotscho se vale aqui de todo o conhecimento acumulado em quarenta anos de ofício para, como tem feito há tantos anos, nos contar uma boa história: a sua própria.
*Ou melhor: boas histórias, porque essa que ele agora decidiu contar é feita de muitas outras, grandes e pequenas, recolhidas por todos os recantos do Brasil e do mundo.
*Em suas andanças como jornalista, Kotscho viajou o país todo, sempre ajudando a contar boa parte da história recente do Brasil. No Ceará, foi cobrir o desastre aéreo que matou o ex-presidente Castello Branco, em 1967. Em São Paulo, cobriu o traumático incêndio do edifício Andraus, em 1972. Em Brasília, investigou as mordomias de que gozavam superfuncionários, na série de matérias que o projetou como jornalista, em 1976, e lhe rendeu um prêmio Esso. Pelo Brasil todo, participou ativamente da campanha das Diretas, em 1984. E, entre outros assuntos, escreveu sobre a construção de Itaipu e a febre do ouro em Serra Pelada, numa série de matérias que virou livro.
*No exterior, onde atuou durante um ano como correspondente, não colheu amostras menos significativas de jornalismo explícito. Cobriu a morte de dois papas (Paulo VI e João Paulo I), a eleição de outro (João Paulo II), e as Copas do Mundo de 1974 e 1986, para citar apenas alguns exemplos.
*Mas foram o encontro e a amizade com Lula, forjada ainda durante as greves do ABC, que marcaram de forma decisiva essa carreira jornalística pontilhada de sucessos. Kotscho esteve com Lula ao longo de quase toda a caminhada até o Planalto: foi assessor de Imprensa em três das quatro campanhas presidenciais, participou das Caravanas da Cidadania que percorreram todo o país e, por dois anos (2003 e 2004), exerceu o cargo de secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República.
*São muitas as histórias de toda essa história. É o que Ricardo Kotscho nos oferece com seu texto ágil e direto, recheado de humor e de revelações surpreendentes, numa edição que traz ainda uma cronologia dos fatos mais importantes ocorridos no Brasil e no mundo durante o período retratado no livro.
*RICARDO KOTSCHO nasceu em 16 de março de 1948, em São Paulo. Escapou por pouco de nascer no navio que, proveniente de Marselha, trazia a família da Alemanha, onde seus pais se conheceram. A mãe era tcheca de nascimento; o pai, filho de russos, mas romeno nascido na Bessarábia e criado na Iugoslávia. Até os seis anos de idade, o menino não falava português: só alemão. Não por acaso, chegaria a fazer estágio de auxiliar administrativo na Siemens, mas sua vocação era mesmo para o jornalismo. Foi ajudante de jornaleiro, trabalhou alguns meses na Folha Santamarense e, em seguida, na Gazeta de Santo Amaro, jornais paulistanos de bairro. Mas a carreira deslanchou para valer com o ingresso n’O Estado de S. Paulo, em 1967, onde Kotscho ficaria até 1977, quando um convite do Jornal do Brasil para a função de correspondente internacional o levou para a Alemanha por um ano. A volta, a convite de Mino Carta, então diretor da revista IstoÉ, foi em plena redemocratização do país. Em seguida, uma passagem decisiva pela Folha de S.Paulo, onde Kotscho teve atuação significativa sobretudo ao longo da campanha das Diretas. Mais uma passagem pelo Jornal do Brasil, e viria o convite para a Assessoria de Imprensa da primeira campanha de Lula para a Presidência. Kotscho participaria ainda da segunda campanha e, por fim — após um período na direção de jornalismo da Rede CNT e do Canal 21 —, daquela que levaria Lula à Presidência da República, nas eleições de 2002. A partir daí, permaneceu por dois anos à frente da Secretaria de Imprensa e Divulgação do governo Lula, posto que deixou em novembro de 2004, para se dedicar a escrever suas memórias e dar prosseguimento à vitoriosa carreira de jornalista. Ricardo Kotscho detém quatro prêmios Esso de Jornalismo — o prêmio máximo da categoria — e é autor, entre outros livros, de A prática da reportagem (Ática), Serra Pelada: uma ferida aberta na selva (Brasiliense) e Explode um novo Brasil — Diário da campanha das Diretas (Brasiliense).
*“Do Golpe ao Planalto – Uma vida de repórter”
336 páginas
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