Sintero critica medidas do Iperon que atrasam pagamento das restituições aos servidores
*As medidas protelatórias adotadas pelo Iperon atrasando a assinatura do acordo e conseqüentemente adiando o pagamento das restituições aos funcionários públicos estaduais não agradaram à direção do Sintero e causaram revolta entre os trabalhadores em educação. A categoria aguarda desde o ano passado para receber de volta os valores descontados ilegalmente pelo Iperon, cuja devolução foi determinada pela Justiça.
*O acordo deveria ser assinado até esta quinta-feira, dia 30 de junho, para pagamento imediato da primeira parcela.
*A informação de que a assinatura do acordo depende de parecer do Tribunal de Contas causou estranheza na direção do Sintero. Para o presidente do sindicato, João Duarte Pereira, o acordo passou por uma ampla discussão quando todos os questionamentos foram sanados. O prazo para análises já passou. ?Se havia alguma dúvida quanto à legalidade do acordo, essa dúvida tinha que ser sanada ao seu tempo?, disse João Duarte.
*A secretária-geral do Sintero, Claudir Mata Magalhães de Sales, também se mostrou indignada com as medidas adotadas pelo Iperon. Para ela não há a necessidade de mais nenhum parecer, visto que a proposta deveria ter sido analisada antes de ser formulada. Mesmo assim, segundo Claudir, o governo teve um mês para cumprir o acordo desde a apresentação da proposta aos funcionários públicos. ?Por que só agora, às vésperas de ser assinado, o acordo volta para análise e precisa de parecer do Tribunal de Contas??, questionou Claudir.
*Os trabalhadores em educação entendem que o Iperon está tentando enrolar o máximo que puder, pois se estivesse preocupado com a legalidade, não teria efetuado descontos ilegais. E se estivesse preocupado com a Justiça, deveria ter cumprido a decisão de pagar o que deve aos servidores.
*Mobilização
*Nesta quarta-feira representantes dos sindicatos das várias categorias de funcionários públicos estaduais farão uma última tentativa junto ao presidente do Iperon para que o acordo seja cumprido. Caso não obtenham êxito, já se fala em uma grande mobilização dos servidores de todas as categorias para cobrar nas ruas o pagamento da ação