Empresa de Expedito Junior aplica calote de mais de 2 milhões no povo de Rondônia.
A Empresa Advise Segurança e Vigilância Ltda, que era dirigida pela mulher do ex-deputado federal Expedito Júnior (PPS), deixou de pagar ao Banco do Estado de Rondônia (Beron) a importância de R$ 2.257.411,75 referente a um empréstimo tomado junto à instituição em 1995.
*Júnior, que é o candidato do PPS ao Senado, foi o avalista do empréstimo.
*O mais estranho é que o Beron desistiu de executar e cobrar a dívida, o que levou a Justiça a extinguir, sem julgamento do mérito, uma ação de execução visando obrigar a empresa a pagar o empréstimo milionário.
*Na época, a Advise tomou emprestado do Beron a soma de CR$ 414 mil cruzeiros, valores que, atualizados, chegam hoje a dois milhões, duzentos e cinqüenta e sete mil, quatrocentos e onze reais e setenta e cinco centavos.
*A nota promissória endossada por Expedito Júnior não foi resgatada e os liquidantes do Banco estatal deixaram de se manifestar no processo de execução judicial, embora o juiz os tenha convocado várias vezes para fazê-lo.
*Diante da possível omissão dos liquidantes, não houve outra alternativa à Justiça a não ser extinguir o processo.
*O calote da empresa de Expedito Júnior no Banco do Estado de Rondônia havia ido parar na Justiça, mas, no dia 9 de julho de 2003 processo foi extinto sem julgamento do mérito, ou seja, a empresa de Expedito Júnior não pagou o empréstimo bancário e não sofreu nenhuma penalidade.
A liquidante do Beron na época era Elma Amorim, filha do ex-senador Ernandes Amorim, então aliado do governador Ivo Cassol.
*Expedito Júnior e Sindney Gonçalves Ferreira, seu irmão, são os avalistas do empréstimo que não foi pago. Na ação que tramitou no Poder Judiciário de Rondônia e acabou extinta por falta de interesse dos liquidantes do Beron em reaver o empréstimo, Júnior figura como réu. *Agora a única solução para o povo de Rondônia não arcar com mais esse prejuízo seria o Ministério Público pedir o desarquivamento do processo.