O esporte abre a mente, fortalece a musculatura, além de impor uma disciplina rígida na formação da gente”, disse o atleta
Foto: Divulgação
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Não foi dessa vez que o judoca Rômulo Silva, 17 anos, conquistou medalha em competição nacional nos Jogos Escolares da Juventude (JEJ), que reúne 4998 estudantes atletas de 12 a 17 anos de todo território nacional em Blumenau (SC) até o dia 30 em 14 modalidades coletivas e individuais. Surdo de nascença, o judoca é um entusiasta pelo esporte e sugere às pessoas com qualquer tipo de deficiência que pratique esporte.
Filho único, Rômulo Silva nasceu com elevada deficiência auditiva. Ele pratica o judô desde o seis anos de idade como ferramenta de inclusão social. “Já fiz muitas amizades e já viajei bastante para lutar o judô. O esporte abre a mente, fortalece a musculatura, além de impor uma disciplina rígida na formação da gente”, disse o atleta, que se comunica por fala, escrita, leitura labial, braile e gestos. “Nunca sofri preconceito”, destaca, motivando outros deficientes a inserir no meio esportivo.
A participação do aluno-atleta da escola estadual Anísio Teixeira, de Ariquemes, no Brasileiro Escolar em Blumenau terminou na segunda luta, na terça-feira (19). “Ganhei o primeiro, mas perdi o segundo combate”, disse ele, classificando como importante a presença no tatame da competição.
“Agora me resta treinar para o campeonato de judô, em Versailles, na França, em abril de 2020”, anima-se o judoca da categoria (-66kg), que é bi-campeão brasileiro na Surdo-Olimpíadas, realizada em Pará de Minas (MG) esse ano.
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