E foi com este “caminhão” traçado nas quatro rodas que os jornalistas puderam acompanhar as “Especiais” do Rally da Amazônia, prova de velocidade válida como 8ª etapa do Campeonato Brasileiro de Cross Country, realizada entre os dias 12 e 15 de novembro em Porto Velho, capital de Rondônia.
O apoio logístico para a imprensa “entrar” na floresta foi uma parceria com a Canaã Veiculos, concessionária Ford em Ji-paraná, Cacoal e Vilhena, empresa do grupo Bezerra e Portela. No veiculo, em dias alternados, viajaram os repórteres fotográficos Idário Café ( revista Dirt Action), Ricardo Leyzer, David Santos (Webventure), Rodolfo Bazetto (revista Pulse), além dos “locais” Regianne e Lucas (Shopping Car) Paulo Andreoli (fotografo /motorista) e Edney Tiziu (cinegrafista) da organização.
A Ford F250 4x4 cabine dupla tem motor eletrônico 3.9 litros e uma caçamba para 2,50 metros (8 pés) de comprimento. Espaço interno confortável para cinco pessoas.
A camionete superou fácil as adversidades típicas nos caminhos da região amazônica, mostrando estabilidade em estradas de terra de “alta” e muita força e robustez em pontos de lama embaixo do “tapete verde” da selva. Ao todo, em três dias do Rally da Amazônia, a F250 rodou 1100km, passando pelo distrito de União Bandeirantes no primeiro dia, chegou a Vila do Rio Pardo dentro da Floresta Nacional do Bom Futuro na segunda etapa e andou nos “alagados” da região do Rio Preto até o distrito de Triunfo.
Paulo Andreoli, motorista da organização relata: Quando fui buscar a camionete na sexta (13) me assustei com o tamanho do carro. Pensei, vai ser complicado tocar esta máquina. Depois de ter rodado menos de dois quilômetros, já tinha me apaixonado pela “bruta”. Motor forte que responde rápido ao ser “intimado”, direção hidráulica “leve”, o que facilita a dirigibilidade. Você se esquece que está dirigindo um “caminhão”. Nas estradas de terra, com a tração 4x4 ligada, a aderência ao solo da uma sensação de segurança impressionante Fica difícil “escorregar” na curva com a “Duque galo”. Também é muito alta, o que uma dá maior visibilidade da estrada a frente, com uma visão privilegiada de pontos críticos do caminho a sua frente.
Após ter “ficado” com a F250 por quatro dias, acompanhando o Rally da Amazônia chego á Porto Velho e paro num semáforo, quando encostou ao lado uma Toyota Hilux. A grande 4x4 da marca japonesa Toyota fica parecendo um fusca, pequenina ao lado da F250 cabine dupla. O único problema encontrado pela reportagem com a F250 da Canaã Veículos foi ter que devolvê-la a concessionária na segunda-feira. Brincadeiras a parte, em nome da organização, agradeço o apoio dos empresários Isaac Porela e Wagner Jobel, amantes do esporte automotor e que não mediram esforços para apoiar nosso trabalho. Valeu, que venha o Rally da Amazônia 2010.
FICHA TÉCNICA
Carroceria: picape grande, cabine simples (2 portas) ou dupla (4 portas)
Motor: Cummins MaxPower
Posição: dianteira/ longitudinal
Combustível: Diesel
Ignição: por compressão eletrônica
Alimentação: common rail
Nº cilindros/válvulas: 4 em linha/ 16
Cilindrada (cm3): 3.920
Potência máxima (cv): 203 (@ 2.900 rpm)
Torque máximo (kgfm): 56 (@ 1.500 rpm)
Eixo traseiro
Modelo: Dana 70
Relação: 3,55:1
Suspensão
Dianteira
Modelo 4x4: eixo rígido, com feixe de molas parabólicas e amortecedores hidráulicos telescópicos
Traseira: eixo rígido, antiderrapante, com feixe de molas parabólicas e amortecedores hidráulicos telescópicos externos às longarinas
Direção: hidráulica, com coluna fixa (XL) ou ajustável (XLT)
Rodas: 7,0 x 16", em aço estampado (XL) ou alumínio (XLT)
Pneus: LT 235/85 R16 (XL) ou LT 265/75 R16 (XLT, opcional para XL)
Freios
Serviço: hidráulico, com dois circuitos independentes, a disco nas rodas dianteiras e a tambor na traseira. ABS nas rodas traseiras
Estacionamento: mecânico, com atuação nas rodas traseiras, acionado por meio de cabo ligado a um pedal com sistema de trava