Será nesta sexta-feira, 06, o Recital de Formatura do aluno Ibrahim Neres Martins Santos, da Escola Municipal de Música Jorge Andrade. O recital será no auditório do estabelecimento a partir das 19h. No repertório constam sete músicas do repertório popular brasileiro e internacional no estilo romântico, xote, pagode, MPB e rock. O recital terá a produção musical do professor Neilson Vales que também assina os arranjos musicais junto com a banda base formada por Ibrahim Neres (voz e violão), professor Álvaro Ramalho (contrabaixo), Henrique nascimento (teclado e piano) e Eduardo Nascimento (bateria).
Além de “Destino (xote)” uma música autoral, o repertório traz ainda composições como “Knocking Heavens Door”, de Bob Dylan, “Fora Comum” (Gustavo Lima), “Porta Retrato” (Edson e Hudson), “Não Posso Dizer Adeus” (Raça Negra), “Deixa Eu Te Amar (Edson e Hudson), e “Codinome Beija-Flor (Cazuza).
Ibrahim Neres iniciou os estudos de música muito cedo, aos seis anos quando entrou na escola de música Jorge Andrade, por influência do pai. Foi por intermédio do pai ela ele teve o primeiro contato com o violão.
Ficou na Jorge Andrade até os oito anos para retornar mais tarde, já aos 16 anos. “Naquela época eu era muito novo para me dedicar ao estudo da música, por isso desistir. Mas aos dez anos, fiz aula particular de violão por três meses. Aí, quando retornei à escola de música, mas tarde, já tocava alguma coisa, já estava maduro, pronto para enfrentar a maratona de estudo que se completa agora com essa formatura”, diz.
O músico adianta que escolheu um repertório por causa da influência musical que absorveu, que vai do rock passando pela MPB, adentrando nas várias vertentes do sertanejo (de raiz, tradicional e universitário) e do pagode. Sobre a preferência pelo violão popular, Ibrahim Neres frisa que nunca foi chegado ao violão clássico e, desde quando começou a tocar, sempre optou pela música popular por ser mais comunicativa, de fácil socialização com outras pessoas.
No entanto, ele afirma que no momento a música não é prioridade em sua vida, mas sim, os estudos, até porque sobreviver de música é muito difícil. “Tem que ralar muito. Sobreviver, até que você consegue, mas viver de música é muito difícil. Não que eu não tenha esse sonho, mas eu não pretendo ficar só na música”, sentencia.