Havendo ou não, a Globo tratou de dar um basta na briga entre os seus artistas
Foto: Divulgação
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Com a polarização política nestas eleições, muitos artistas se posicionaram publicamente a respeito dos candidatos que concorriam à presidência. A divisão trouxe por consequência desavenças entre diversos famosos – enquanto uns defendiam Fernando Haddad, outros, Jair Bolsonaro, no 2º turno. Por essa razão, surgiram boatos de que, na Globo, havia uma briga interna entre as estrelas da casa. Algumas, segundo o site Notícias da TV, chegaram a se recusar a trabalhar com colegas que votaram diferente.
Havendo ou não, a Globo tratou de dar um basta na briga entre os seus artistas. A Diretora de Recursos Humanos do canal, Mônica Albuquerque enviou um e-mail para todos os atores da emissora apaziguando os ânimos. Ela negou, também, que nenhuma decisão de escalação é movida pelo posicionamento político do artista.
“Tenho acompanhado notas na imprensa e nas mídias sociais que afirmam que estamos tomando decisões de escalação e de montagem de equipes pautadas em visões políticas desta ou daquela natureza. Gostaria de reiterar que esta é uma empresa ampla, diversa e que sempre teve por tradição acolher as mais diversas correntes de pensamento. Temos um ambiente saudável, democrático, que valoriza a expressão artística e tem paixão por se comunicar com nosso público.”
Regina Duarte versus globais
A briga entre artistas da Globo mais conhecida foi de Regina Duarte e José de Abreu. Duarte se posicionou a favor de Jair Bolsonaro e promoveu uma verdadeira discussão entre os globais, que foram contra a veterana. Enquanto Patrícia Pillar fez um comentário mais ameno, Abreu partiu para o ataque.
“Oi, colega Regina Duarte. Bolsa-presidiário existe desde 1991. Sei que você é meio esquecida, não consegue decorar texto há muitos anos (inaugurou o uso de ponto eletrônico para atores na Globo), mas ‘dar um Google’ evitaria de você passar fake news do fascista que você apoia”, escreveu o global.
“Nossos colegas, Regina Duarte, sejam artistas, técnicos, gays, lésbicas ou heteros, estamos apavorados com o advento do fascismo. Ninguém mais trabalha sossegado com essa ameaça de trevas sobre nossas almas sensíveis. Não é admissível um colega de tantos anos não respeitar isso”, completou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!