Magali Garcia trabalhava no Centro de Operações da Polícia Militar; no início do mês, doença já havia matado um sargento da reserva, segundo corporação
Foto: Divulgação
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Magali se sentiu mal no dia 24 de março e morreu na madrugada do dia 30
Coronavírus faz a primeira vítima fatal na Polícia Militar do Estado de São Paulo. A sargento Magali Garcia, 46 anos, morreu na madrugada de ontem no HPM (Hospital da Polícia Militar), na Água Fria, zona norte da cidade de São Paulo. A Polícia Militar confirma a informação.
Magali trabalhava no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). No ultimo dia 24, ela sentiu uma leve falta de ar e cansaço. A policial foi medicada no HPM e orientada a ficar em isolamento por 14 dias por suspeita de Covid-19.
Três dias mais tarde, no dia 27, Magali passou mal e foi levada novamente para o HPM, onde teve de ser entubada – quando um equipamento auxilia na respiração. No dia seguinte ela teve uma ligeira melhora em seu quadro de saúde.
No entanto, a situação se agravou no dia 29 e na madrugada desta terça-feira (30/1) o quadro evoluiu para óbito. Magali já havia testado positivo para o Covid-19 no dia 28 de março. A policial era ex-fumante mas, segundo colegas de farda, era saudável.
A morte de Magali é a primeira registrada entre os policiais ativos da corporação. No início do mês, um sargento da reserva morreu por contrair o coronavírus.
“É triste por dois motivos: primeiro porque é policial e segundo porque a conhecia e trabalhava junto”, lamentou o tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da PM paulista, que trabalhou com a sargento.
A morte da policial fez com que a corporação afastasse outros profissionais que trabalhavam com Magali no Copom. Nenhum deles apresenta sintomas do coronavírus, mas a decisão foi tomada em caráter preventivo.
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