Ex-jogador e o irmão, Assis, são mantidos sob custódia em suíte presidencial de resort de luxo, onde funciona o cassino de Nelson Belotti, citado pela Lava Jato em operações com o doleiro Alberto Youssef
Foto: Divulgação
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Mantido sob custódia na suíte presidencial do luxuoso Hotel Resort Yach y Golf Club Paraguayo, Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Assis, disseram à polícia que viajaram ao Paraguai a convite do empresário Nelson Belotti, que é sócio de Danilo Gamba no Cassino “Il Palazzo”, localizado dentro do centro de entretenimento.
Gamba também é sócio da empresa CPA Assessorial Empresarial e chegou a ser recebido para reunião no gabinete do vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), no dia 7 de agosto de 2019, às 10h30. A pauta da conversa foi de “assessoria empresarial em segurança cibernética”, segundo consta na agenda oficial.
Nelson Belotti é citado em vários processos da operação Lava Jato, do Petrolão a JBS, em operações com doleiro Alberto Youssef.
Ronaldinho e o irmão dizem que foram cumprir compromissos de publicidade no país – o ex-jogador é embaixador da casa de apostas Bectris -, quando foram presos com passaportes falsos.
De acordo com o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, o ex-jogador e o irmão prestariam depoimento na manhã desta quinta-feira.
“Eles disseram que foram enganados. Que chegaram ao Paraguai com a intenção de colaborar. Mas o concreto é: ingressaram no Paraguai com passaportes falsos”, disse Acevedo ao GloboEsporte.com.
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