Assassino alegou que agiu em legítima defesa, mas polícia nega a versão. O suspeito foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Viana
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Um homem acusado de assassinar a namorada manteve o corpo da vítima dentro de casa durante três dias. O crime ocorreu em Serra, cidade no litoral do Espírito Santo, a 24 quilômetros da capital do estado, Vitória. Thomás Henrique Damas Neto Sottani, de 25 anos, foi preso nessa quarta-feira (07/08/2019) após confessar o crime na delegacia da região.
De acordo com informações da Polícia Civil, ele agrediu a uruguaia Ellen Geni Gonzales Costa, 29, até a morte. O caso aconteceu na casa em que o casal morava, durante a madrugada dessa segunda-feira (05/08/2019).
Em depoimento, o assassino confessou que ele e a namorada ingeriram uma grande quantidade de bebida alcoólica durante a tarde do último domingo. Em seguida, Thomás começou a jogar no notebook e, por causa disso, a mulher teria se sentido rejeitada.
Segundo os investigadores, Thomás foi ficando irritado com o comportamento da mulher e deu um soco forte na vítima, o que fez com que quebrasse a mão. As informações são da titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Raffaela Almeida.
Depois, ele a esganou até a morte, segundo a delegada. “Após cometer o crime, o detido continuou na casa e agiu normalmente”, complementa. Somente na quarta-feira (07/08/2019) de manhã decidiu se entregar à polícia.
“No dia seguinte [ao crime] ele foi trabalhar e teve que ir ao hospital, onde constatou que quebrou a mão ao agredir a companheira. Depois de três dias e de ter conversado com o pai sobre o ocorrido, se entregou para a polícia”, contou Raffaela Almeida.
Ellen foi encontrada na residência do casal coberta com um pano. Os agentes informaram que a casa estava revirada, com sinais de briga. Thomás, por sua vez, alegou que agiu em legítima defesa. Está versão, no entanto, é rejeitada pelos investigadores.
Thomás foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Viana (CDPV).
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!