Semanas antes, a 09 de Maio, Dia da Europa, o ministro elogiou os laços que unem o seu país à UE na residência do embaixador europeu em Israel
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O ministro de Energia israelita, Yuval Steinitz, disse nesta quarta-feira que a União Europeia (UE) "pode ir para o inferno" por solicitar uma investigação da suposta brutalidade policial contra manifestantes árabes-israelitas
A UE condenou na terça-feira a violência da polícia em uma manifestação na cidade nortista de Haifa para protestar contra o excessivo uso da violência de Israel nos protestos na fronteira com Gaza das últimas semanas, e sugeriu ao Governo israelita que investigue o ocorrido.
Steinitz garantiu em uma rádio local que pouca lhe importam as recomendações da "hipócrita" UE, que "está protegendo o Irão e o ajudará contra as sanções americanas".
Semanas antes, a 09 de Maio, Dia da Europa, o ministro elogiou os laços que unem o seu país à UE na residência do embaixador europeu em Israel, de acordo com o jornal "Haaretz".
Mas hoje Steinitz se queixou que a UE "acossa" Israel enquanto o Irão "executa, tortura homossexuais, viola os direitos das mulheres, apoia o terrorismo de (Bashar al) Assad, que lança armas químicas em sua gente", informou ao mesmo jornal.
Jafar Farah, director da ONG Mosawa, Centro de Defesa para Cidadãos Árabes em Israel, foi um dos 21 ativistas detidos durante a manifestação de Haifa de sexta-feira, e acusou a polícia de ter quebrado seu joelho depois da detenção.
Steinitz disse hoje que, antes do incidente, Farah já estava a ser investigado pelo Ministério de Justiça, e um porta-voz policial garantiu que o incidente "está a ser investigado".
A UE e Israel mantêm uma longa relação de cooperação económica e assinaram vários acordos de investimento com os 28 como um dos maiores parceiros comerciais de Israel.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!