Segundo familiares, ela teria sofrido duas paradas cardíacas e não resistiu a um quadro de pneumonia
Foto: Metrópoles
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Da alegria e do orgulho à dor da perda. Quase um mês depois, este é o sentimento da família da idosa Maria Pereira da Silva, que ficou conhecida por ter concluído os estudos aos 91 anos de idade. Segundo familiares, na madrugada desta terça-feira (24/4), ela teria sofrido duas paradas cardíacas provocadas por um princípio de pneumonia, mas não resistiu e morreu.
O neto da idosa Adriano Stefanni diz que antes de ser internada, a avó chegou a ir à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas por duas vezes, mas o diagnóstico de pneumonia logo fora descartado.
Segundo ele, na segunda-feira (23/4), ela teria piorado e aparentava estar “mais debilitada do que antes”. No mesmo dia, foi internada e transferida para o centro de terapia intensiva (CTI). Ela deixa 11 filhos, 28 netos, 48 bisnetos e três tataranetos.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que a “paciente esteve na sexta-feira (20/4), na Unidade Básica de Saúde 2 do Recanto das Emas e, após atendimento médico, foi encaminhada para o Hospital Regional de Samambaia, onde fez exames e foi medicada”.
Ainda de acordo com o órgão, Maria “deu entrada na UPA do Recanto das Emas apresentando quadro de asma e pneumonia. O estado de saúde dela se agravou durante a internação, e veio a óbito na madrugada desta terça-feira”.
Perseverança
Assim que publicada pelo Metrópoles, a história da perseverança de Maria rapidamente se popularizou e ganhou as redes. Adriano conta que a idosa “aparentava estar bem, feliz e tranquila” e ainda estava “curtindo a fama repentina”. “A gente brincava com ela, chamava de famosinha e ela adorava. Não aparentava nada. Fomos pegos de surpresa”.
Emocionado, o neto encontra dificuldades para descrever a importância da avó na vida dos familiares. “Ela era tudo pra gente, e tudo pra mim. É muito difícil para nós lidar com a perda”.
Para ele, o legado e a mensagem deixada por Maria são “muito maiores do que qualquer dor da perda”. Para Adriano, a luta da avó “é um exemplo de perseverança. Ela mostrou a todos que nunca é tarde para realizar seus sonhos”.
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