Operação desarticula quadrilha que atuava em complexo penitenciário

Cerca de 200 policiais militares e agentes do Gaeco cumprem 28 mandados de prisão preventiva, 58 de busca e apreensão, além de cinco mandados de busca e apreensões de menores

Operação desarticula quadrilha que atuava em complexo penitenciário

Foto: Divulgação

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Agentes do Ministério Público do Rio (MP-RJ), da inteligência da Polícia Militar e do Sistema Penitenciário (Sispen) deflagraram na manhã de hoje (20) a Operação Conexão Penha, para desarticular uma quadrilha que comandava o tráfico de drogas em Teresópolis, na Região Serrana do estado, a partir do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da capital.

Cerca de 200 policiais militares e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, cumprem 28 mandados de prisão preventiva, 58 de busca e apreensão, além de cinco mandados de busca e apreensões de menores. Duas aeronaves também ajudam na operação. Os presos estão sendo encaminhados para a 110ª Delegacia de Polícia de Teresópolis.

Os mandados estão sendo cumpridos em Teresópolis, em comunidades da cidade do Rio de Janeiro, em São Gonçalo e dentro do Complexo Penitenciário de Bangu e a operação tem por base denúncia feita pelo Gaeco à Justiça contra 28 por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Os mandados foram expedidos pelo juiz Guilherme Rodrigues de Andrade, titular da Vara Criminal de Teresópolis.

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As investigações mostram que os acusados atuam de dentro do complexo de Bangu, onde coordenam a distribuição de cocaína, maconha, drogas sintéticas e armas para o município de Teresópolis. Traficantes da cidade do Rio e da Região Serrana também são alvos da operação.

Um dos denunciados coordenava o tráfico de dentro da penitenciária Gabriel Ferreira de Castilho e estabeleceu aliança com outro denunciado, que era um dos principais fornecedores de drogas e armas da mesma facção criminosa. O objetivo da aliança era garantir o controle direto da remessa e distribuição de drogas das cidades do Rio de Janeiro e São Gonçalo para as comunidades do Perpétuo, Rosário e Pimentel, em Teresópolis.

“Sob o comando deles, gerentes locais cuidavam das bocas de fumo no município da Região Serrana e recrutavam mulas para o transporte do material da Capital e de São Gonçalo para Teresópolis. Os demais denunciados ocupavam diversas funções dentro da hierarquia da quadrilha”, diz a nota do MP. A investigação também identificou intermediários na quadrilha que planejavam a expansão do tráfico para o município de Magé.

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