Após morte de megatraficante, três são executados na fronteira com o Paraguai

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Foto: Divulgação

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Três pessoas foram executadas na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com a brasileira Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, na noite deste domingo. Uma das vítimas é brasileira. Segundo a polícia paraguaia, os crimes têm relação com a guerra entre traficantes que resultou na execução do megatraficante brasileiro Jorge Rafaat Toumani, conhecido como o "Rei da Fronteira", na última quarta-feira. As vítimas jogavam vôlei em uma quadra quando foram atacadas, por volta das 22 horas.
 
Os criminosos chegaram a bordo de uma picape e dispararam várias rajadas contra o grupo. O brasileiro Fabio Villalba da Silva, de 23 anos, foi atingido no peito e morreu no local. As outras vítimas foram identificadas como Esteban Benitez Espinoza, de 35 anos, e Nelson Benitez Espinoza, de 37, ambos paraguaios.
 
Dois autores do ataque teriam sido presos pela polícia paraguaia. Durante a perseguição, o veículo usado no atentado perdeu o controle e colidiu com o Bar Ramon, próximo da linha de fronteira. Outros dois fugitivos teriam passado a fronteira rumo ao Brasil.


Após a morte de Rafaat, um brasileiro de 32 anos que tem conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC) seria o novo chefe do crime organizado em Pedro Juan Caballero, segundo o jornal paraguaio ABC Color na edição deste domingo.
 
O brasileiro usa pelo menos três identidades, é conhecido como "Gallant" e manteria conexões com o PCC de São Paulo.Segundo a imprensa paraguaia, Rafaat já havia sido alvo de um atentado anterior do PCC. Ele teria assumido nos anos 2000 rotas do tráfico antes operado pelo então maior traficante do país, Fernandinho Beira-Mar. O megatraficante já era alvo da Justiça brasileira em ao menos cinco ações penais crimes como tráfico internacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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