SAÚDE: Ministério toma providências para evitar entrada de peste suína

O ministro informou que as doenças foram identificadas em regiões na China, Rússia, Leste Europeu, Japão e também em parte da África. "[No Brasil] há muitos anos e temos que continuar a preservar nosso território", afirmou

SAÚDE: Ministério toma providências para evitar entrada de peste suína

Foto: Divulgação

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Antes de embarcar hoje (19) para a Argentina, onde participará, em Buenos Aires, da 36ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul e de reuniões bilaterais, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que o governo toma todas as providências para evitar o risco da entrada de peste suína clássica e da peste suína africana no território brasileiro.

 

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Maggi disse que o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) estão orientados a intensificar as vistorias de ingresso de alimentos por meio de navios e aviões, assim como de partes de suínos e dos animais inteiros.

 

O ministro informou que as doenças foram identificadas em regiões na China, Rússia, Leste Europeu, Japão e também em parte da África. "[No Brasil] há muitos anos e temos que continuar a preservar nosso território", afirmou.

 

Mensagem

 

No vídeo, Blairo Maggi pede: "Gostaria de pedir a você, produtor, que está viajando para o exterior ou que tem parentes que viajem ao exterior, que tome o máximo cuidado de não trazer comida neste momento".

 

A peste suína clássica, conhecida como cólera dos porcos ou febre suína, foi erradicada no Brasil em 1984, e o país foi declarado área livre da doença.

 

A peste suína africana é uma doença viral, não oferece risco à saúde humana, não sendo transmitida ao homem, mas pode dizimar plantéis de suínos, sendo altamente infecciosa, o que exige o sacrifício dos animais, conforme determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

 

Os javalis também são atingidos. Não existe vacina para a PSA. O vírus é resistente, permanecendo nas fezes dos animais por até três meses e, em alimentos (produtos maturados), até nove meses.

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