Com menos de um mês de mandato, o deputado federal Rafael Fera (PODE) já dá sinais de que pretende usufruir das regalias disponíveis na Câmara Federal, mesmo recebendo um dos maiores salários do serviço público e contando com diversas vantagens parlamentares.
Logo em sua primeira semana de trabalho, Fera solicitou reembolso de despesas inusitadas: um café expresso, um refrigerante em lata e um prato de refeição, que juntos somaram R$ 29,62.
Segundo a nota fiscal emitida pelo restaurante Taioba, localizado na Praça dos Três Poderes, o deputado pagou a conta com uma nota de R$ 100, pediu a nota fiscal e encaminhou o documento ao setor financeiro da Câmara para ser ressarcido.
O gesto, aparentemente banal, já levanta críticas sobre a postura do parlamentar, que recentemente ganhou repercussão nacional após afirmar em tribuna que abriria mão de um benefício inexistente — declaração que virou motivo de chacota.
Além do episódio do cafezinho, Fera já solicitou mais de R$ 1.500 em reembolso de combustível apenas neste primeiro mês de mandato.
Sem a atitude de tirar do próprio bolso para pagar sequer um café expresso, Rafael Fera frustra uma parcela de seu eleitorado, que o via como um impetuoso “caçador de mamadores” da política pública.