Falta de espaço e péssimas condições de atendimento seguem sendo rotina em um dos hospitais públicos mais importantes de Rondônia
Foto: Arquivo/Rondoniaovivo
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O Ministério Público de Contas (MPC) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) realizaram uma vistoria surpresa no Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho recentemente. E os membros das instituições só constataram o que a população passa na pele todos os dias: constataram graves problemas no hospital, incluindo superlotação de pacientes, precárias condições de atendimento e falta de infraestrutura.
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De acordo com o TCE, a inspeção foi pedida após um vídeo enviado às entidades, onde pacientes aparecem sendo atendidos em áreas abertas, pela falta de espaço nos setores internos da unidade de saúde.
A fiscalização confirmou que o problema ainda persiste. As alas estavam lotadas e a maioria dos pacientes estavam recebendo acompanhamento médico em macas nos corredores, com equipamentos inadequados e em ambientes perigosos.
As fotos pode ser de arquivo, mas situação se repete todos os dias no Hospital João Paulo II - Arquivo/Rondoniaovivo
Segundo a Corte de Contas, a situação no hospital vem piorando sistematicamente devido ao histórico de problemas registrados no pronto-socorro.
Questões como a falta de insumos para a realização de procedimentos e a precária infraestrutura já foram identificadas diversas vezes, incluindo em vistorias feitas no ano passado.
Em 2022, denúncias foram feitas por pacientes e servidores sobre a superlotação e precariedade do hospital. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram pacientes deitados em colchões espalhados pelos corredores, que deveriam ser utilizados por servidores na “sala de repouso”.
Até o momento, o Governo do Estado não se pronunciou se haverá alguma medida para amenizar a situação no João Paulo II.
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