“A única grande obra desse Governo é o espaço alternativo”, disse
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Em entrevista nesta sexta-feira,25, no programa Conexão Rondoniaovivo, com os jornalistas Paulo Andreoli e Ivan Frazão, o senador Ivo Cassol (PP) falou sobre seu mandato como senador na República, a situação falimentar da Caerd, a gestão Confúcio Moura, sua candidatura ao Governo e de sua recente polêmica com o também senador Acir Gurgacz.
Sobre o trabalho realizado em seu primeiro mandato, o ex-governador admitiu que não está satisfeito, não pelo cargo, mas porque “o sistema está engessado, podre” e que ele se sente impotente em não poder fazer mais pelo Estado. “O Governo Federal só decide agir quando a água já está batendo na b...”. Em termos de Resultado é muito pífio”.
A primeira polêmica da entrevista no Conexão Rondoniaovivo foi o assunto Caerd. Segundo o ex-governador, o Governo perdeu R$ 700 milhões das obras de esgoto e saneamento básico por falta de projeto e criticou a ingerência estatal, que criou 135 cargos comissionados. Para o senador, parte da situação falimentar também ocorreu por culpa da Assembleia Legislativa que aprovou o aumento dos cargos em comissão.
Para o Senador, a situação da Caerd, que está com um passivo salarial de três meses, demonstra que a situação do Estado talvez nãos seja tão boa quanto parece, e questionou a omissão do Ministério Público Federal que não fez nada contra o atual Governo. Segundo o senador, a Caerd é inviável e deveria ser entregue aos municípios. “A única grande obra desse Governo é o espaço alternativo”, disse.
Sobre sua possível candidatura ao Governo, Ivo Cassol disse que ela dependerá do seu eleitorado, e não descartou a hipótese de sair à reeleição ao senado. Ele, no entanto, confiou que tem acompanhado as pesquisas e sabe que dentre dez eleitores, oito querem seu retorno ao Governo, admitindo que possui muitos processos na Justiça como qualquer outro político que já foi gestor.
Em relação a troca de farpas com o senador Acir Gurgacz (PDT), ocorrida recentemente, Cassol confirmou que realmente falou na tribuna do Senado que o pedetista usa do mandato em benefício próprio e que não gostou da resposta do rival, que “preferiu falar da minha família a procurar a Justiça”. Segundo Ivo Cassol, Gurgacz teria R$ 40 milhões para devolver aos cofres públicos, segundo uma condenação sofrida pelo Tribunal de Contas do Estado, quando foi prefeito de Ji-Paraná.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!