Confúcio abre série de entrevistas da semana na Rádio Ji-Paraná

Candidato defende criação de “Mais médico especialista” e visita indústria modelo.

Da Redação

22 de Setembro de 2014 às 08:33

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Confúcio abre série de entrevistas da semana na Rádio Ji-Paraná

Foto: Divulgação

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Depois de abrir a série de entrevistas com os candidatos a governador na rádio Ji-Paraná sexta-feira (19) à tarde onde defendeu a criação do programa “Mais Médicos Especialistas”, o candidato à reeleição Confúcio Moura também disse que é preciso mudar a legislação para tornar possível a admissão de profissionais especialistas para o Norte do país.

O programa vai ao ar segunda-feira (22), no horário das 8h20 às 8h50. Segundo o radialista Paulo Augusto, a emissora decidiu contribuir com a divulgação das propostas de governo de todos os candidatos e pelo sorteio quem abre a série é o candidato Confúcio Moura. A entrevista pode ser ouvida na faixa AM e frequência de 1.130 MHz.

A medida proposta, segundo o candidato, viria suprir a falta de profissionais principalmente em áreas como a nefrologia uma das mais afetadas pela falta de especialistas. “Nem a oferta de bons salários tem conseguido trazer esses profissionais para os hospitais da região”, disse.

Confúcio explicou que o primeiro “Mais Médicos” atende às unidades da rede básica de saúde nos municipais, mas é necessário criar condições para solucionar o problema da falta de médicos em algumas especialidades médicas, um problema que se agrava nos hospitais brasileiros.

Em Rondônia, apesar dos avanços e investimentos de R$ 700 milhões na área da saúde é observada a falta de especialistas, por exemplo, na área de tratamento de rins (nefrologia) e outras especialidades. Dois modelos de gestão que poderiam ser seguidos são os Hospitais Sara Kubitscheck em Brasília e Barretos em São Paulo.

Nefrologia

O nefrologista é um médico acostumado a tratar pacientes com várias doenças associadas. Apesar de na prática tomar conta de um órgão somente, este órgão é vital, consome 20% do sangue que o coração bombeia e pode ser acometido por uma variedade de doenças.

Os casos mais comuns da especialidade é a insuficiência renal, seja aguda ou crônica, com necessidade ou não de diálise. Normalmente um paciente não procura um nefrologista espontaneamente. É encaminhado por outros médicos ou começa seu acompanhamento por ocasião de um internação hospitalar, inclusive pacientes em UTI.

O nefrologista é especialista em diálise e em tratar doenças renais de forma clínica, com medidas e medicações que não invadem o paciente, e evitem que o paciente seja submetido a tratamento de diálise ou transplante, além de tratarem casos de hipertensão, nefrites.

Na área da educação o Estado também enfrenta a mesma dificuldade em algumas especialidades pedagógicas. É preciso avançar na questão da flexibilização da legislação para tornar mais fácil a admissão de professores, dando mais autonomia às escolas para que, além do instituto do concurso público, possam contratar também esses professores especializados que o Estado tem dificuldades em admitir por causa do trâmite burocrático.

Implementos rodoviários

Na saída de Ji-Paraná para participar de uma reunião com empresários, coordenadores e apoiadores de campanha na sede da Associação Comercial de Presidente Médici, o candidato à reeleição Confúcio Moura visitou a linha de produção da Indústria de Implementos rodoviários Vertrucks.

Recebido pelo empresário Valdeir Jesus, o candidato explicou que uma das propostas de governo para um próximo mandato prevê o fortalecimento dos polos industriais na capital e municípios do interior do Estado, assegurando boa logística e infraestrutura de transporte.

A indústria emprega 65 funcionários e produz implementos rodoviários por encomenda para várias regiões do país. Já integra o cadastro de fornecedores do governo de Rondônia.

Dentre outros implementos rodoviários, a Vertrucks produz caçamba basculante com tampa articulada de 3 metros quadrados, reboques modelo baú com dois eixos e semirreboque prancha para transporte de máquinas pesadas.

Os implementos também podem ser adquiridos por meio de linhas de financiamentos junto ao Bndes e Finame. De acordo o Valdeir Jesus, o custo de um semirreboque prancha é de cerca de R$ 180 mil.

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