Será que um dia teremos um Rudolph Giuliani? - Por Sergio Pires

O que está acontecendo com o Brasil, nestes últimos 20 anos, é exatamente o inverso do que salvou Nova York.

Será que um dia teremos um Rudolph Giuliani? - Por Sergio Pires

Foto: Divulgação

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Há 20 anos, Rudolph Giuliani (foto), então prefeito de Novo York, acabou com a extrema violência que dominava uma das maiores cidades do mundo,  então das mais perigosas e com maiores índices de assassinatos, assaltos, roubos. Foi dele a iniciativa do "Tolerância Zero", programa que a princípio pareceria ser uma espécie de ditadura de comportamento, de cima para baixo, mas que acabou se mostrando altamente positivo e aceito por toda a sociedade. Punição para qualquer delito, por menor que fosse. Se fosse contra os interesses da sociedade, cadeia ou multa. A violência era resultado e não causa. Giuliani baseou seu projeto combatendo a sujeira que tomava conta da cidade; a falta de cuidado com o metrô, até com os prédios; encheu as ruas de policiais e mandou multar, deter e até prender quem descumprisse qualquer norma. A teoria era de que se poder público lava as mãos e deixa as coisas ao deus dará, permite que a violência social vá aumentando, até se tornar insuportável. Portanto, um governo ativo, apoiado num legislativo competente e que ouve os reclamos da coletividade, pode resolver até problemas que são, aparentemente, insolúveis.

O que está acontecendo com o Brasil, nestes últimos 20 anos, é exatamente o inverso do que salvou Nova York. Muitas das nossas autoridades, de todos os níveis, a maioria preocupada com seus próprios bolsos e com seus apaniguados, não consegue  resolver problemas de nenhum tamanho. Nem os pequenos e muito menos os enormes. Permitiu-se, assim, que coisas que poderiam ter sido melhoradas lá atrás, em função da incompetência, e falta de respeito à maioria, se tornassem perto de algo sem chance de serem resolvidas. A demagogia ideológica e o desrespeito tomaram conta do país. Aqui, se vive o absurdo: o povo não é a prioridade!

RESPOSTA CONHECIDA

Governos demagógicos, em todos os níveis; Congresso Nacional, parlamentos estaduais e Câmara de Vereadores inócuas, sem priorizar o país e a maioria do  povo, também têm a mesma culpa. Em ano de eleição, nunca o assunto mereceria tanto debate, embora ele não exista, na vida real, em nenhum dos palanques. Não seria o caso da Tolerância Zero para acabarmos com a safadeza, a roubalheira e à falta de respeito para com a maioria dos brasileiros?

OLHO EM 2016

Claro que é muito cedo, mas como no Brasil nem termina uma eleição e já começa outra, já se prenuncia uma corrida disputadíssima para a Prefeitura de Porto Velho, numa campanha que começa antes do final deste ano e vai até outubro de 2016. Alguns nomes prováveis que estarão na briga: Mauro Nazif, Mário Português, Mariana Carvalho, Lindomar Garçon, Aluizio Vidal, Amado Raahal, Fátima Cleide e Hermínio Coelho. É relação parcial. Vem muito mais gente por aí...

NÃO DEIXA A FESTA MORRER...

A realização do Flor do Maracujá, em local improvisado e distante do centro de Porto Velho, não foi o maior sucesso de todos os tempos, mas no geral foi bem. Mesmo sem apoio oficial e com enorme torcida contra, os próprios grupos folclóricos trataram de deixar um recado importante: não vão deixar a festa morrer. Para o ano que vem, quem sabe não haverá melhor planejamento, uma área mais ampla, melhor infraestrutura? Destaque-se ainda as transmissões diretas, exclusivas, da Record News. Apoio indispensável e vital para manter viva a chama do "Flor".

APOIO DA MAIORIA

Quando se comenta que o Bolsa Família diminui muito a miséria deste país de milhões de pobres, ouve-se muitas críticas de que é um programa eleitoreiro e mal gerido. Como se a grande maioria que escapa da fome por causa dos trocados que recebe, tivesse culpa que meia dúzia de malandros e ladrões utilizem o sistema de forma criminosa. Pesquisa do Ibope deixa claro: 75% dos brasileiros ouvidos apoiam o Bolsa Família e apenas 22% são contra. Entre os contrários, certamente não há um só que tenha passado fome na vida.

SUMIU DO MAPA?

Sempre sai um dado envolvendo desmatamento da Amazônia (em um ano, teriam sumido, em termos de florestas, mais de duas vezes o tamanho de São Paulo), como não se perde tempo em somar, fica-se com a impressão de que a floresta está acabando. Quem viaja de avião por toda a região vê sim áreas devastadas, mas mesmo sobrevoando mais de uma hora, até uma hora e meia só se vê árvores. Claro que o desmatamento deve preocupar e tem que ser estancado. Mas se fossem somados todos os dados de perda de floresta anunciados por vários órgãos, certamente duas Amazônia já teriam sumido do mapa.

CORRIDA FRENÉTICA

A 25 dias da eleição, há uma frenética corrida dos candidatos à Assembléia e à bancada federal de Rondônia, à busca de votos. Como a campanha é pífia e pobre; a Justiça Eleitoral tem interpretado a lei sempre contra os candidatos (o presidente do TSE, ministro Dias Tóffoli chegou a pedir, publicamente, que não se criminalize as candidaturas), não se sabe quem tem chances reais. Para a Assembléia há alguns nomes de ponta. Para a bancada federal também.  Mas, pesquisas que envolvam cargos proporcionais não podem ser levadas a sério. Portanto, está tudo em aberto.

PERGUNTINHA

O novo escândalo envolvendo corrupção absurda com dinheiro da Petrobras vai cair no colo do governo ou, como a maioria dos casos, passará em brancas nuvens?

Há 20 anos, Rudolph Giuliani (foto), então prefeito de Novo York, acabou com a extrema violência que dominava uma das maiores cidades do mundo,  então das mais perigosas e com maiores índices de assassinatos, assaltos, roubos. Foi dele a iniciativa do "Tolerância Zero", programa que a princípio pareceria ser uma espécie de ditadura de comportamento, de cima para baixo, mas que acabou se mostrando altamente positivo e aceito por toda a sociedade. Punição para qualquer delito, por menor que fosse. Se fosse contra os interesses da sociedade, cadeia ou multa. A violência era resultado e não causa. Giuliani baseou seu projeto combatendo a sujeira que tomava conta da cidade; a falta de cuidado com o metrô, até com os prédios; encheu as ruas de policiais e mandou multar, deter e até prender quem descumprisse qualquer norma. A teoria era de que se poder público lava as mãos e deixa as coisas ao deus dará, permite que a violência social vá aumentando, até se tornar insuportável. Portanto, um governo ativo, apoiado num legislativo competente e que ouve os reclamos da coletividade, pode resolver até problemas que são, aparentemente, insolúveis.

O que está acontecendo com o Brasil, nestes últimos 20 anos, é exatamente o inverso do que salvou Nova York. Muitas das nossas autoridades, de todos os níveis, a maioria preocupada com seus próprios bolsos e com seus apaniguados, não consegue  resolver problemas de nenhum tamanho. Nem os pequenos e muito menos os enormes. Permitiu-se, assim, que coisas que poderiam ter sido melhoradas lá atrás, em função da incompetência, e falta de respeito à maioria, se tornassem perto de algo sem chance de serem resolvidas. A demagogia ideológica e o desrespeito tomaram conta do país. Aqui, se vive o absurdo: o povo não é a prioridade!

RESPOSTA CONHECIDA

Governos demagógicos, em todos os níveis; Congresso Nacional, parlamentos estaduais e Câmara de Vereadores inócuas, sem priorizar o país e a maioria do  povo, também têm a mesma culpa. Em ano de eleição, nunca o assunto mereceria tanto debate, embora ele não exista, na vida real, em nenhum dos palanques. Não seria o caso da Tolerância Zero para acabarmos com a safadeza, a roubalheira e à falta de respeito para com a maioria dos brasileiros?

OLHO EM 2016

Claro que é muito cedo, mas como no Brasil nem termina uma eleição e já começa outra, já se prenuncia uma corrida disputadíssima para a Prefeitura de Porto Velho, numa campanha que começa antes do final deste ano e vai até outubro de 2016. Alguns nomes prováveis que estarão na briga: Mauro Nazif, Mário Português, Mariana Carvalho, Lindomar Garçon, Aluizio Vidal, Amado Raahal, Fátima Cleide e Hermínio Coelho. É relação parcial. Vem muito mais gente por aí...

NÃO DEIXA A FESTA MORRER...

A realização do Flor do Maracujá, em local improvisado e distante do centro de Porto Velho, não foi o maior sucesso de todos os tempos, mas no geral foi bem. Mesmo sem apoio oficial e com enorme torcida contra, os próprios grupos folclóricos trataram de deixar um recado importante: não vão deixar a festa morrer. Para o ano que vem, quem sabe não haverá melhor planejamento, uma área mais ampla, melhor infraestrutura? Destaque-se ainda as transmissões diretas, exclusivas, da Record News. Apoio indispensável e vital para manter viva a chama do "Flor".

APOIO DA MAIORIA

Quando se comenta que o Bolsa Família diminui muito a miséria deste país de milhões de pobres, ouve-se muitas críticas de que é um programa eleitoreiro e mal gerido. Como se a grande maioria que escapa da fome por causa dos trocados que recebe, tivesse culpa que meia dúzia de malandros e ladrões utilizem o sistema de forma criminosa. Pesquisa do Ibope deixa claro: 75% dos brasileiros ouvidos apoiam o Bolsa Família e apenas 22% são contra. Entre os contrários, certamente não há um só que tenha passado fome na vida.

SUMIU DO MAPA?

Sempre sai um dado envolvendo desmatamento da Amazônia (em um ano, teriam sumido, em termos de florestas, mais de duas vezes o tamanho de São Paulo), como não se perde tempo em somar, fica-se com a impressão de que a floresta está acabando. Quem viaja de avião por toda a região vê sim áreas devastadas, mas mesmo sobrevoando mais de uma hora, até uma hora e meia só se vê árvores. Claro que o desmatamento deve preocupar e tem que ser estancado. Mas se fossem somados todos os dados de perda de floresta anunciados por vários órgãos, certamente duas Amazônia já teriam sumido do mapa.

CORRIDA FRENÉTICA

A 25 dias da eleição, há uma frenética corrida dos candidatos à Assembléia e à bancada federal de Rondônia, à busca de votos. Como a campanha é pífia e pobre; a Justiça Eleitoral tem interpretado a lei sempre contra os candidatos (o presidente do TSE, ministro Dias Tóffoli chegou a pedir, publicamente, que não se criminalize as candidaturas), não se sabe quem tem chances reais. Para a Assembléia há alguns nomes de ponta. Para a bancada federal também.  Mas, pesquisas que envolvam cargos proporcionais não podem ser levadas a sério. Portanto, está tudo em aberto.

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