ARTIGO - A fuga do rato e a morte do gato - Por Paulo Andreoli
Foto: Divulgação
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Na próxima semana a Assembleia Legislativa de Rondônia deve dar uma resposta para a sociedade, com apresentação de relatório da comissão processante e indicação de punição aos citados no relatório da operação Termopilas da Polícia Federal.
Dos citados, apenas a cassação do ex-presidente e atualmente foragido da Justiça, empresário Valter Araujo é dada como certa. Até porque, numa atitude marginal, ao invés de se apresentar a Justiça e buscar se defender das acusações, Araújo preferiu fugir como um rato.
Partindo da premissa da inocência do cidadão até que seja julgado, dos acusados, o único que deu margem para sacramentar sua culpa é o irmão Valter, defendido com unhas e dentes por pastores ligados a Assembleia de Deus.
Porque Valter fugiria? Não seria melhor se defender, mesmo preso? Com certeza já teria conseguido novo Habeas Corpus neste Brasil de códigos processuais mais furados que queijos suíços.
O que mais pesa contra o já quase ex-parlamentar? Quais outros crimes na sua vida pregressa teriam sido detectados na investigação policial? Duplo CPF? Teria a mão manchada de sangue por supostos mandos de homicídios? E assaltos, teria Valter participado no passado?
Até que o parlamentar teria outro nome já ouvi falar. Seria o Valter Araujo nosso novo “José Caleide” ( leia-se Signo Factoring/Alfha Construções). Até então, antes da operação Dominó da PF, o cidadão Caleide respondia pela alcunha de Sidney Nogueira e era tido como empresário de sucesso. Descobriu-se nas investigações federais que o homem era homicida e “lavador de dinheiro roubado dos cofres públicos”. Em compensação, continua fazendo sucesso com colunistas sociais.
E as ameaças que Valter estaria promovendo? Dizem que um assessor parlamentar foi surpreendido com um gato morto em sua residência, com um bilhete anexo. Onde foi registrada a ocorrência policial de ameaça? Até onde sei, em lugar nenhum. Cortina de fumaça.
Mas é voz corrente que a quadrilha do irmão Valter seria a principal suspeita de mandar cravar um tiro de espingarda calibre 12 no portão da casa de Jean Oliveira e seu papai, Carlão de Oliveira, conhecido Carlão 38. Aliás, para se combater um trezoitão, só com uma doze.... Veja aqui, material publicado sobre o assunto.
Tenho minha opinião formada sobre o assunto. Para este escriba o próximo capitulo da Termópilas será assim...
Partindo do principio de quem se propõe, de “cara limpa e corpo presente” se defender das acusações, vai ser concedido o benefício da dúvida. Os sete parlamentares acusados de dar suporte a Valter, terão punições administrativas, até a Justiça dar seu veredicto final. Em compensação, nas urnas o povo vai cassá-los.
Agora, quem age como um reles bandido, marginal periculoso que se esconde dos braços da lei e justiça, cassado deverá ser pelo parlamento rondoniense. E com este perfil, só o irmão Valter. De preferência com voto aberto, tal qual foi para a eleição da mesa diretora. Ou os deputados estaduais não se garantem?.
Para fechar, não duvidem se Valter estiver “por perto”, acoitado por um pastor assembleiano e lendo este texto...
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