Afinal, quem está na frente na corrida para o governo de Rondônia? O Ibope assegura que é o candidato e atual governador João Cahulla (PPS). Já o instituto Phoenix garante que Expedito Junior é o prefeirido de parcela expressiva dos rondoniense. Noutra sondagem, porém, o mesmo instituto coloca Confúcio Moura (PMDB) em primeiro lugar.
Não é preciso muita engenhosidade, contudo, para imaginar o resultado dessa miscelânia numérica na cabeça do eleitor desavisado, que, a essa altura do campeonato, já não mais sabe em quem acreditar.
De concreto, mesmo, só o grande contingente de indecisos. E repare que estamos a pouco menos de quinze dias das eleições. Se há tanta divergência para o cargo majoritário, o que dizer, portanto, para os demais postos, como deputados estadual e federal.
Na prática, isso mostra que a população não parece muito interessada no assunto. E não é sem motivo. Não tem sido poucas as bandelheiras trazidas a público, nos últimos meses, por setores da mídia.
A mais recente mutreta, porém, vem do Amapá, onde a Polícia Federal pôs as mãos numa quadrilha (integrada por políticos, presidente de instituição e secretários estaduais), acusada de desviar mais trezentos milhões de reais dos cofres públicos. Um dos acusados era apoiado pelo presidente Lula, que aparecia no programa eleitoral pedindo votos para o mequetrefe, à semelhança do que faz com aliados políticos, aqui e alhures.
E o que dizer do escândalo envolvendo o filho de Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil e braço direito da candidata petista à presidência da República Dilma Rousseff, acusado de intermediar verbas públicas.
O pior é que ainda há quem defenda essas pessoas, como se elas fossem vítimas de orquestrações preparadas por adversários políticos, para tentar desmoralizá-las. São canalhas e espertalhões, vermes, cujas mentes estão carcomidas pela podridão de acordos espúrios.
Infelizmente, no Brasil, só ladrão de galinha vai para a cadeira. Onde estão os mensaleiros? Tripudiando sobre a justiça e sorrindo, orelha a orelha, da cara da sociedade.
Ao povo rondoniense cabe conduzir o estado na direção do futuro, elegendo pessoas com predicados de honestidade, competência e idealismo, para ajudarem a resolver nossos múltiplos problemas, especialmente nas áreas da saúde, educação e segurança pública.
Fossem os autores das lorotas, ditas, descaradamente, no programa eleitoral, neófitos, poder-se-ía até perdoá-los. Entretanto, um dos espertalhões que aperece no vídeo pedindo votos é frequentador assíduo do Código Penal, acusado, dentre outros crimes, de falsidade ideológica, apropriação indébita e formação de quadrilha. É mole?