Vem aí o festival de baboseiras - Por Valdemir Caldas

Daqui a cinco dias, começa a propaganda eleitoral gratuita (?) no rádio e na televisão. Prepare os ouvidos leitor/eleitor para agüentar o festival de baboseiras que vem por aí. Muitos repetirão as promessas levianas e os discursos demagógicos do passado,

Vem aí o festival de baboseiras - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Daqui a cinco dias, começa a propaganda eleitoral gratuita (?) no rádio e na televisão. Prepare os ouvidos leitor/eleitor para agüentar o festival de baboseiras que vem por aí. Muitos repetirão as promessas levianas e os discursos demagógicos do passado, na tentativa de embair a sua consciência.
Muito cuidado! A cada dia que passa os fariseus estão mais astuciosos. Durante a campanha, eles prometem melhorar a segurança pública, a saúde e a educação. A construção de pontes, abertura de estradas, asfaltamento, incentivos fiscais aos pequenos produtores rurais e salários justos aos servidores públicos, também compõem o mosaico demagógico dos espertalhões.
Uma vez eleitos, porém, nada constroem, nada realizam. Simplesmente, por que estavam mentindo, descaradamente, ao povo. Só queriam, mesmo, abocanhar o mandato para saciar seus apetites pessoais e de grupos.
Depois, é hora de acomodar os parentes, cabos eleitorais, apaniguados e intermediar a celebração de contratos e convênios para ajudar o amigo empresário, que colaborou, financeiramente, com a campanha.
Insensíveis, preferem prestigiar bajuladores, com funções e cargos públicos, em detrimento do servidor de carreira, que está no batente há dez, vinte, trinta anos, mas nunca tive uma oportunidade de exerce um posto de mando, apesar de reunir as condições exigidas pelo cargo. Na maioria dos casos, o funcionário ainda é obrigado a fazer o trabalho do chefe incompetente.   
Mesmo assim, não custa nada ouvir os falastrões. Afinal, isso não significará compromisso com nenhum deles. O eleitor consciente, certamente, dará boas gargalhadas ouvindo tanta verborragia, vociferada por lobos, travestidos em pele de cordeiros.
Viva a democracia! Se tanta baboseira integra a partitura de suas liberdades, nada resta ao povo senão aceitá-la como um mal necessário. Assim, fica mais fácil separar o joio do trigo, àqueles que realmente têm propostas concretas dos parasitas que só estão interessados nas mordomias que o cargo público oferece.
Precisamos mostrar a essa turma que estamos vacinados contra políticos vendilhões. Em lugar de simples ouvintes enfadonhos, vamos ocupar a condição de ator principal do espetáculo, chamando para nós a responsabilidade da escolha, votando em candidatos probos e capacitados para o cargo.
Eleitor, antes de digitar os números dos candidatos de sua preferência, na urna eletrônica, pesquise e reflita, profundamente, sobre o passado e o presente de cada um deles.
Não venda seu voto por uma cesta básica, um emprego, alguns tijolos, ou, ainda, uma caçamba de areia, uma passagem área, ou qualquer outra benesse. Além de imoral e ilegal, isso é coisa fora de moda nos dias atuais.
Não deixa que nada o impeça de fazer uma avaliação criteriosa a respeito do significado do seu voto e da natureza de compromisso que ele traduz. Essa avaliação não pode deixar de considerar o grau de honestidade, competência, responsabilidade e a contribuição de cada um para o desenvolvimento do estado e do país.
Errando ou acertado na sua escolha, o povo é o grande responsável pelos seus próprios destinos. Alguém já disse e a democracia o reconfirma a cada eleição, que cada povo tem o governo que merece.
Estamos às portas das eleições. Vamos fazer a escolha certa. Muitos do que se apresentam, hoje, como honestos e defensores dos fracos e oprimidos, são fichas sujas, que deveriam estar atrás das grades, e não pedindo voto à população. Por isso, fique atento, eleitor.
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