Prefeito Corta Horas Extras Para Manter Comissionados - Por Valdemir Caldas

Prefeito Corta Horas Extras Para Manter Comissionados - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Desde o primeiro dia em que se instalou no palácio Tancredo Neves, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, do PT, vem-se notabilizando, dentre outras esquisitices, pela criação de cargos comissionados e funções de confiança.

 

Dias atrás, mais uma secretaria foi reestruturada. E mais uma penca de cargos foram criados. Os números são impressionantes, capazes de fazer inveja ao ex-prefeito Carlinhos Camurça, muito criticado, à época, pelo petismo. O problema tem despertado a indignação de muita gente, inclusive petistas de carteirinha.

 

Lamentavelmente, a criação desses cargos não resultou no equacionamento e solução dos problemas de que eles pretendiam tratar. Pelo contrário, antes mesmos de serem postos para funcionar, já atingiram um objetivo: o de revelar à sociedade que o Executivo Municipal navega sem rumo. Há muitos timoneiros despreparados para uma tripulação aturdida.

 

As justificativas esdrúxulas, apresentadas pelo prefeito, para inchar a máquina oficial, com cargos inúteis, são uma afronta à inteligência das pessoas, um despautério. Daí o descrédito pelo qual passa a administração municipal, especialmente entre servidores e sindicalistas, que veem nas freqüentes reestruturações o simples propósito de acomodar cabos eleitorais e “companheiros” desempregados.

 

Com a introdução dessas unidades no organograma da administração municipal, duas conclusões são inevitáveis, cumulativamente ou não. A primeira delas, repita-se, é a de que os resultados eventualmente colhidos não correspondem às intenções divulgadas. A segunda conclusão – menos edificante - refere-se à apatia de certos governantes no trato dos recursos públicos.

 

Além das contradições que esse tipo de conduta faz emergir, em relação às pretensões de modernizar e tornar mais célere a máquina burocrática, a população vai assistindo à reedição dos mesmos vezos e costumes político-administrativos condenáveis do passado.

 

Para saciar o apetite voraz do polvo gigante que ele próprio criou e espalhou seus tentáculos pelos mais diferentes setores do governo, o prefeito vem cortando nos parcos vencimentos de servidores municipais. Sobrinho só não tem coragem de mexer nos salários dos procuradores. Se mexer, a casa cai! Nem reduzir o excessivo número de cargos comissionados. Prefere o caminho mais fácil, qual seja tocar no furado bolso do funcionalismo.

 

Depois do mísero reajuste salarial, concedido à categoria, gora, o prefeito mandou cortar as horas extras pagas a trabalhadores da SEMUSA, SEMED, SEMOB e SEMUSB, insensível à dor e ao sofrimento de centenas de profissionais, cuja única riqueza, nunca foi tão aviltada como agora, na administração petista. O projeto do petismo continua sendo o de privilegiar apaniguados políticos, enquanto o funcionalismo vegeta na mais abjeta inanição.

 

A essa altura dos acontecimentos, a impressão que a sociedade vai consolidando nada tem que ver com a superação de seus mais graves problemas. Pelo contrário, tornar-se mais presente, na imagem popular, um barco à deriva, condenado a ir para o abismo.

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