Agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) contam com a ajuda da população através de denúncias anônimas para prender Caio da Silva Miranda, 18, vulgo "Kilo", Izabel dos Santos da Silva, 27, vulgo "Bel", Letícia de Souza Nunes, 19, Lidiane Ferreira da Silva, 22, "a Lili ou Lilica" e Nilton Souza da Silva, 30, o "Nil ou Acreano" que estão foragidos da Operação Louva-a-Deus, deflagrada na manhã desta sexta-feira (04) no condomínio Morar Melhor, em Porto Velho (RO).
Os foragidos estão com mandados de prisão preventiva por participação na morte cruel do jovem Rubem Ariel Silva Souza, 18, ocorrida no dia 23/06 deste ano no condomínio Morar Melhor.
A vítima foi atraída para o local, rendida, torturada e morta decapitada por membros da facção criminosa Primeiro Comando do Panda (PCP. Denúncias podem serem feitas no número 197 da Polícia Civil.
Deflagrada na manhã desta sexta-feira (04) pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) a Operação Louva-a-Deus, cumpriu 14 mandados de prisão e realizou dois flagrantes por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A ação da Polícia Civil é um desdobramento da Operação Egos Pótamos que desarticulou membros da facção criminosa Primeiro Comando do Panda (PCP) acusados de torturar e matar decapitado o jovem Rubem Ariel Silva Souza, 18, no dia 23 de junho deste ano no condomínio Morar Melhor, na zona Sul de Porto Velho (RO). Todo o crime bárbaro foi filmado e divulgado nas redes sociais.
O assassinato do jovem Rubem causou comoção e revolta perante a sociedade, vez que a morte da vítima foi filmada pelos próprios infratores, os quais tramaram meticulosamente a execução do ofendido, tendo uma das co-autoras do crime atraído a vítima a comparecer no apartamento de um dos integrantes do PCP, no residencial Morar Melhor, sob o pretexto de manterem um encontro amoros/sexual, tendo a vítima sido “interrogada”, torturada e executada, com requintes de crueldade, mediante o uso de pedra, faca, facão e “machadinha”, a ponto de ser decapitada, com intensidade tal poucas vezes visto nesta cidade, com submissão da vítima a sofrimento físico bárbaro e atroz, pois acreditavam que a vítima integrava a facção rival, Comando Vermelho – CV.
As investigações apontam ainda que, em tese, tratou-se de atos explícitos de “Tribunal do Crime”, onde a vítima foi interrogada, julgada e executada com requintes de crueldade, ações, inclusive, que foram filmadas pelos próprios infratores e amplamente divulgadas nas redes sociais, o que por sis ó, demonstram a personalidade perigosa dos investigados, bem como que em liberdade poderiam praticar situações idênticas.