Bandidos que sequestraram Primeira Dama pediram via WhatsApp renúncia do prefeito
Foto: Divulgação
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Em contato com a delegada Keite Mota, titular da UNISP do Município de Candeias do Jamari, que investiga o suposto sequestro da esposa do prefeito local, fomos informados que a vítima Djeimi Cheurie foi ouvida na manhã desta quarta-feira (6), e na oportunidade esclareceu sobre o seu desparecimento.
Djeimi falou que foi interceptada em uma via pública de Candeias e convidada a entrar em um ônibus, onde veio parar em Porto Velho. A mulher falou que dois homens lhe interceptaram e disseram que um grupo estava em poder do seu filho. Assustada a secretária de saúde do município seguiu as ordens.
O caso foi dado como sequestro e pela parte da noite os bandidos entraram em contato com os familiares da mulher, por meio de mensagens da rede social WhatsApp. Um dos bandidos exigiu que o prefeito Francisco Sobreira o popular “Careca” renunciasse o mandato como pagamento de resgate. A delegada disse que em nenhum momento a mulher ouviu os acusados pedirem dinheiro para libertar ela.
Djeimi foi encontrada por policiais civis de Guajará Mirim em um ponto de ônibus da cidade, após “Careca” ter passado informações. A mulher informou que estava bem e que havia dado entrada em um “hotelzinho”. A vítima fez questão de informar que não foi maltratada e que estava em poder de um casal.
A primeira Dama confirmou que no mês de dezembro, dia 22/12, compareceu na delegacia da cidade e registou o Bop nº 3180/2015 correspondente ao crime de ameaça de morte. Djeimi disse que havia recebido dois telefonemas, onde os acusados pediam para ela não investigar o desaparecimento de peças de uma ambulância, pois se ela continuasse ia morrer.
O caso é dado pela delegada como muito delicado e as investigações continuam.
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