O empresário estava foragido há anos, mas movimentava-se com desenvoltura nos bastidores da política rondoniense. Foi detectada na operação Termópilas, uma grande influência do empresário no Detran- Departamento Estadual de Trânsito. Mário Calixto mantém
Foto: Divulgação
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O jornalista e empresário Mário Calixto Filho foi preso no início da tarde desta quinta-feira (14) por agentes da Polícia Federal dentro de um restaurante em Brasília. O empresário estava foragido há anos, mas movimentava-se com desenvoltura nos bastidores da política rondoniense.
Mário era foragido da justiça de Rondônia, respondendo a mais de 140 processos judiciais
Foi detectada na operação Termópilas, uma grande influência do empresário no Detran- Departamento Estadual de Trânsito. Ao ser preso, Mário Calixto almoçava junto com um assessor do senador Acir Gurgacz (PDT) identificado por Albuquerque.
Foragido da justiça de Rondônia, respondendo a mais de 140 processos judiciais e com mandado de prisão expedido ano passado, o empresário Mário Calixto Filho, proprietário do jornal O Estadão, aparece em diversas gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Termópilas. São conversas longas, com seu sobrinho Mário André. Em novembro de 2011 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o pedido de prisão do empresário de 61 anos, que vinha conseguindo “dar um baile” nas autoridades.
Em uma das conversas Calixto revela que esteve em Cuba, Estados Unidos, Panamá e naquele momento estava em Ji-Paraná. Mesmo com o mandado de prisão expedido.
CALIXTO X GURGACZ
Em seguida, no grampo ´realizado pela Polícia Federal, Mário Calixto pergunta se seu sobrinho “conversou com Acir” (senador Acir Gurgacz –PDT) sobre determinado negócio. Mário André diz que foi até lá para conversar mas a mulher de Acir, estava na sala, “ela estava ao lado dele tio, vi que ele estava meio estranho então nem entrei no assunto” e reafirma, “quando ela está perto não dá para falar com ele”.
Pelo tom da conversa, percebe-se que Mário Calixto, apesar da condição de foragido, estava bem atualizado dos assuntos empresariais da família em Rondônia. O proprietário do jornal O
Estadão também comenta sobre a situação de um homem chamado de “vagabundo do Manoel Neto” por Mário Calixto, que segundo ele, lhe deve R$ 420 mil. Calixto diz ao sobrinho que “com esse cara tem que ir conversar acompanhado” e que eles precisam fazer “igual fizeram com o Ari” e Mário explica o modus operandi.
Foragido Mário mantinha relações empresariais inclusive com o senador Acir Gurgacz, cujo “negócio” com Calixto precisaria ser explicado pelo probo senador pedetista.
Como percebe-se pela conversa e agora confirmado na hora da prisão, quando almoçava com um assessor direto do senador Acir, mesmo foragido Mário mantinha relações empresariais inclusive com autoridades, como era o caso do senador Acir Gurgacz, cujo “negócio” com Calixto precisaria ser, no mínimo, explicado pelo probo senador pedetista.
A prisão de Calixto é fruto de um trabalho de inteligência do Ministério Pública de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Centro de Atividades Extrajudiciais (Caex), e em conjunto com a Polícia Federal.
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