O alto índice de endividamento em Rondônia acende um alerta para o comércio às vésperas do período mais importante do ano para as vendas: o Natal. Dados atualizados mostram que 49,65% da população do estado está inadimplente, número que coloca Rondônia entre os locais com maior índice de pessoas com o CPF negativado no país.
O quadro nacional também revela uma desigualdade regional. Enquanto alguns estados apresentam menos de 40% de inadimplentes, outros já ultrapassam a marca dos 50% de consumidores com nome restrito, refletindo realidades econômicas bastante distintas. Rondônia aparece muito próximo desse patamar crítico.
Esse cenário tem impacto direto na economia local. A restrição no CPF limita o acesso ao crédito, enfraquece o poder de compra e reduz as possibilidades de investimento, criação de negócios e até a aquisição de imóveis. Para o comércio, a consequência é imediata: menos clientes aptos a comprar — especialmente em um mês que costuma ser decisivo para o faturamento anual.
Comerciantes recorrem a alternativas para não perder vendas
Diante da dificuldade de aprovação em crediários tradicionais e do aumento das recusas de financiamento, muitos comerciantes em Rondônia estão voltando a vender no antigo boleto, modalidade que havia caído em desuso com a expansão das plataformas de crédito digital.
A estratégia é uma tentativa de manter as vendas aquecidas mesmo com grande parte da população impossibilitada de adquirir produtos a prazo pelas vias convencionais. O modelo exige mais cautela do lojista, mas vem sendo adotado como alternativa emergencial para não perder clientes durante a temporada natalina.
Inadimplência não é permanente, mas exige soluções acessíveis
Especialistas destacam que estar inadimplente não é uma condição definitiva — e não deveria ser. O problema, para muitos consumidores e empreendedores, é a falta de alternativas reais e seguras para reorganizar as finanças. Sem acesso ao crédito, torna-se difícil quitar dívidas, recuperar o fôlego e retomar o controle financeiro.
É nesse ponto que surgem opções inovadoras no mercado, como o HomeCash, uma modalidade que permite converter parte do valor do imóvel em liquidez imediata sem depender da análise de crédito tradicional.
A solução tem sido utilizada por pessoas que precisam:
-
Quitar dívidas e sair da negativação;
-
Injetar recursos no próprio negócio para continuar operando;
-
Se reorganizar financeiramente sem recorrer a empréstimos com juros altos.
Em um momento em que quase metade da população rondoniense enfrenta restrições no CPF, alternativas como essa se tornam importantes para recolocar famílias e empresas novamente no caminho da estabilidade financeira.
O desafio, agora, é que consumidores e comerciantes encontrem meios de atravessar o período de festas sem aprofundar ainda mais o ciclo de endividamento — e que soluções sustentáveis ajudem a virar esse cenário em 2026.