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O denunciante, PM Alan Mota ( foto acima), garante que não há mais espaço para corrupção dentro da ASTIR. |
O diretor-executivo da ASTIR, PM Alan Mota, traz uma denuncia sem precedentes na história da associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Rondônia. Wesmar Gonçalves, contratado por ex-diretores da ASTIR (2009-2011), está sendo indiciado pela Polícia Federal por fraudes à União e também por lesar os cofres da associação. Ele teria conseguido levar R$ 350 mil em espécie, pagos pelos ex-gestores.
COMO ACONTECEU A PRISÃO
À tarde, por volta das 16h, num hotel da Capital, Wesmar Gonçalves marcou encontro com o atual diretor executivo da ASTIR PM Alan Mota – auxiliando o trabalho da Polícia –, solicitando mais dinheiro para a conclusão da fraude que já se arrastava desde o dia 25 de agosto de 2011.
Momento em que foi solicitado o apoio da Polícia Federal que, na hora, interveio prendendo em flagrante o acusado, sendo ele encaminhado à Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho. Após a conclusão do flagrante, por volta das 23h de sexta-feira, Wesmar foi levado ao presídio Urso Branco, também na Capital, onde está detido desde então.
O suposto fraudador foi indiciado por tráfico de influência e estelionato, respectivamente Arts. 332 e 171 do Código Penal Brasileiro. Também foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal o ex-contador da ASTIR, Isaias Florisvaldo de Andrade, sob suspeita de coautoria nos crimes em que incorrem Gonçalves.
Foram recuperados R$ 2.740.000,00 em cheques emitidos pelo ex-diretor da associação, SGT PM RR Aildo da Cruz e assinado pelo tesoureiro, PM César.
GESTÃO TRANSPARENTE E COM MÃOS FORTES
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Foram recuperados R$ 2.740.000,00 em cheques emitidos pelo ex-diretor da associação, SGT PM RR Aildo da Cruz ( foto acima) e assinado pelo tesoureiro, PM César.
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O denunciante, PM Alan Mota, garante que não há mais espaço para corrupção dentro da ASTIR. A partir de sua gestão, quer implantar a transparência como pauta de atuação e administrar com mãos fortes. Quer também que os associados tenham mais efetividade na participação das decisões; comparecendo em assembleias, reuniões informais ou qualquer outra atividade realizada pela associação.
“ – A ASTIR por muito tempo teve o seu nome manchado em decorrência de corrupção, de gente sem compromisso e de gestores sem o mínimo de caráter. A partir de agora, principalmente depois desta denuncia, vamos acabar de uma vez com isso. Queremos que os associados estejam sempre perto da gente, avaliando e criticando quando for preciso para que a associação esteja sempre crescendo, progredindo e servindo cada vez melhor seus dependentes. É assim que vamos trabalhar”, finalizou.