No último dia (16) o Presidente da ASPROMOCHU (Associação dos Produtores Rurais e Moradores de Portochuelo), Raimundo Andrade Filho, entregou um ofício para o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, Paulo Cesar de Figueiredo, informando que a área onde estão instaladas mais de 72 famílias, há mais de 40 anos, estão sofrendo serias ameaças de seguranças de uma empresa que tem sede em São Paulo (SP).
A área está localizada a 23 quilômetros de Porto Velho (RO), e a sete quilômetros da Linha 28 sentido Estrada da Penal. Segundo Raimundo Andrade Filho, a localidade está em litígio judicial desde março de 2008. Em decorrência do processo judicial, várias ocorrências policiais foram registradas nos últimos quatro anos.
Terro, medo e perseguições na comunidade, é comandado por um homem, identificado pelo Presidente da Associação dos Produtores Rurais e Moradores de Portochuelo, como Novaes. Este homem, se auto intitula como representante da empresa que tem sede em São Paulo e se instalou há mais de três anos na comunidade.
De acordo com relatos do ofício entregue ao Comandante-Geral da PM de Rondônia, no último dia (16), declara que um grupo chefiado por Novaes invade propriedades rurais e ateiam fogo destruindo bens materiais do povo rural de Porto Velho.
No documento, ainda consta que os seguranças da empresa com sede em São Paulo fizeram uma barricada na única vicinal do ramal Portorchuelo, impedindo o direito de ir e vir dos moradores brasileiros daquela localidade.
ESTOPIM
Aproximadamente 15 atrás a morte de um dos produtores rurais mais antigos da localidade abalou o emocional de toda a comunidade e por este motivo, a ASPROMOCHU solicitou policiamento rural no Portochuelo e pediu apoio ao Vereador Cabo Anjos (PDT) para que o parlamentar mobilize na Câmara Municipal de Porto Velho um projeto voltado para segurança pública dos setores rurais da capital rondoniense.