*Tão logo a Polícia Federal cumpriu os mandados de busca e apreensão na empresa de vigilância Rocha, expedidos pela Justiça Eleitoral, o procurador-geral da República em Rondônia, Silvio Amorim Junior, propôs uma Investigação Criminal Eleitoral, e já fez vários pedidos ao corregedor-geral eleitoral, desembargador Roosevelt Queiroz.
*Entre as providências, Silvio Amorim, que atuou como procurador-geral eleitoral nas eleições de outubro, solicitou novas diligências na empresa Rocha Segurança e Vigilância Ltda, de propriedade de Irineu Gonçalves Ferreira, irmão do senador eleito Expedito Junior (MD). Pediu acesso aos documentos apreendidos pela Polícia Federal e deu início à análise dos possíveis intimados a depor no Ministério Público Federal.
*O procurador-chefe do MPF disse que com o que foi levantado pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Federal, já havia “base suficiente para propor a investigação criminal eleitoral”.
*Como a Justiça Eleitoral rondoniense marcou para o próximo dia 15 a diplomação dos eleitos em 1º de outubro, Silvio Amorim disse que não cabe suspensão da diplomação do senador eleito, mas que ele pode pedir “a impugnação de diplomação. Já vi um lado, vamos ver o outro agora”, disse Amorim.
*Expedito Júnior e sua mulher Val Ferreira são investigados pela Polícia Federal sob suspeita de compra de votos.
*A empresa Rocha é suspeita de depositar R$ 100 reais na conta dos funcionários em troca de voto para Expedito e Val Ferreira, que foi candidata a deputada federal.
*Na segunda-feira, a PF realizou em Porto Velho a Operação Garoupa, batizada em alusão à figura do peixe que ilustra a nota de R$ 100.