Preocupados com a crescente onda de criminalidade em Ariquemes, entidades de classe se reuniram com representantes do Judiciário local e das policias Civil e Militar para discutirem os problemas decorrentes da falta de segurança pública.
A audiência foi agendada pela Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) em conjunto com as duas lojas maçônicas da cidade (Saber e Fraternidade; e Vigilantes da Ordem).
Um dos problemas detectados durante a reunião foi a falta de efetivo das policias Civil e Militar, para atuarem na repressão a criminalidade. Foi revelado que em menos de um ano, o número de delegados passou de seis para quatro, representando queda significativa na realização das investigações.
Quanto a PM, o efetivo também é inferior a demanda. “A nossa mobilização tem como objetivo, conseguir o maior número de informações possíveis, para que possamos lutar para a melhoria da segurança em nossa cidade”, disse o presidente da ACIA Donizetti José.
Durante a reunião foi eleita uma comissão para se reunir com o governador Ivo Cassol, na próxima terça-feira. Um dos pedidos dos representantes ariquemenses será a vinda de pelo menos 90 novos policiais militares, ainda este ano para a cidade. “Sabemos que estão sendo formados mais de 800 novos PMs e se a nossa sociedade não cobrar das autoridades competentes é possível que venha para a cidade um efetivo muito pequeno” explica o empresário Vilmar.