A cena de um homem agarrando uma criança de nove anos, portadora de deficiência mental, na manhã de ontem, revoltou os moradores do bairro Nova Cidade e, por sorte o zelador Antônio Magalhães da Silva, 58, não foi linchado. Ele acabou preso por uma guarnição da Polícia Militar e apresentado no Plantão Central onde foi autuado em flagrante pelo crime de atentado violento ao pudor consumado, previsto no artigo 214 com o agravante do crime ter sido cometido contra uma criança com problemas mentais.
*A professora M.P.M. foi testemunha do crime e contou em depoimento que era por volta das 8 horas quando teve a atenção chamada pelo acusado agarrando a criança em via pública. Explicou que estava na parada de ônibus e ficou observando a atitude do desconhecido que em um dos momentos colocou a mão por baixo da saia da vítima, que gritou, mas mesmo assim o tarado continuou com o crime, encostando a criança no muro de uma escola municipal.
*Em seguida, segundo ela, o acusado teria começado a beijar a criança na boca e levantou a blusa da garota. Sem pudor algum, passou a acariciar seus seios. Logo depois o tarado teria caminhado em sua direção com a garota e mandou que olhasse para trás. *A testemunha lembrou ter ouvido ainda quando o acusado teria dito para a garota que depois de chegarem ao destino, pegaria um táxi lotação e daria um real para a menina. Nesse momento, a testemunha disse que correu para a escola e avisou a diretora o que estava acontecendo. Quando retornou já encontrou o acusado detido por populares.
*ACUSADO – Ao falar com a imprensa, Antônio da Silva admitiu o crime e alegou que a garota teria pedido um real e que também levantou a blusa mostrando os seios. “Por isso que chupei”, disse. Admitiu ainda que antes de cometer o crime havia bebido um gole de cachaça e achava que não estava cometendo crime algum.