*Raimundo Caetano de Oliveira, 52 anos, foi levado a Júri Popular pela Comarca de Ji-Paraná na manhã de ontem, acusado do assassinato do juiz aposentado do 14ª Tribunal Regional do Trabalho, José Hortêncio Ribeiro, 59 anos, crime ocorrido no dia 16 de outubro de 2004. Até o fechamento desta edição, o Tribunal do Júri, após oito horas julgamento, não tinha a sentença do réu.
*João Batista da Silva, 42 anos, acusado da co-autoria do assassinato do juiz aposentado, foi a Júri Popular no dia 2 de dezembro de 2005, e condenado a 13 anos e 6 meses de cadeia em regime integralmente fechado. Por cinco votos a dois, o Tribunal do Júri reconheceu a co-autoria do crime e por sete votos a zero, a materialidade do crime.
*João Batista encontra-se preso na penitenciária Regional Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná. Raimundo Caetano, foi apontado como autor dos disparos que tiraram a vida da vítima. João Batista, de acordo com os autos, teria entregado a arma para a execução.
José Hortêncio foi assassinado com dois tiros, um no peito e outro na cabeça, enquanto dormia, crime ocorrido na fazenda Canta Galo, Zona Rural de Ji-Paraná, de propriedade do juiz. Ele teria chegado à fazenda para descansar e, após almoçar, se dirigiu a um chalé, próximo a uma represa. *Os assassinos premeditadamente foram ao local e executaram a vítima, sem chance de nenhuma defesa.
*Na época do julgamento, João Batista declarou perante o Júri que o motivo do crime teria sido um roubo de gado de propriedade da fazenda, descoberto pelo juiz. Batista e Raimundo Caetano eram funcionários e se diziam amigos do juiz.