Reunião coordenada pelo Ministério Público busca soluções para aperfeiçoar controle no uso de agrotóxicos

Reunião coordenada pelo Ministério Público busca soluções para aperfeiçoar controle no uso de agrotóxicos

Reunião coordenada pelo Ministério Público busca soluções para aperfeiçoar controle no uso de agrotóxicos

Foto: Divulgação

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A fim de buscar soluções para aumentar o controle no uso de agrotóxicos, o Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, promoveu na manhã desta terça-feira, dia 23 de abril, no auditório do edifício-sede do MPRO em Porto Velho, reunião com representantes da Agevisa, CREA, Embrapa, Ibama e outras entidades envolvidas com trabalho e controle de fiscalização desses produtos.
A Promotora de Justiça Marlúcia Chianca de Morais afirmou que a reunião tinha como objetivo buscar soluções para evitar o uso indiscriminado de agrotóxicos, não apenas para responsabilizar os órgãos responsáveis pela fiscalização e controle, mas garantir saúde aos consumidores finais dos produtos agrícolas. “É saúde pública que está sendo a maior vítima do uso indiscriminado de agrotóxicos”, enfatizou.
Durante a reunião, o inspetor sanitário da Agevisa, Paulo César Santos Ramos, fez uma explanação sobre o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que está completando 10 anos de funcionamento e vem sendo executado em Rondônia desde 2008. Realizado em todo o país, o programa, que nos primeiros anos analisava apenas nove culturas, foi ampliado para 22 entre os anos de 2009 e 2010.
De acordo com o inspetor da Agevisa, as amostras de produtos analisadas pelo PARA demonstram que 1,7% são de produtos com agrotóxicos acima do limite e 24,3% são de produtos que utilizam agrotóxicos não autorizados, o que torna a situação mais grave, pois não há pesquisas sobre as consequências e o grau de prejuízos à saúde do produtor e do consumidor pelo uso dessas substâncias.
Segundo Paulo César, a lei de infração sanitária nº 6.437/77 prevê que produzir, estocar e comercializar agrotóxicos sem receituário agronômico são infrações sanitárias puníveis com sanções que vão desde a advertência até a pena de multa. Ao final da reunião, a Agevisa assumiu o compromisso de realizar pesquisas para identificar se os casos de câncer identificados no Estado estão relacionados com o uso de agrotóxicos.
Segundo o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Raimundo Nonato Soares, Rondônia é um dos Estados que mais têm pacientes com câncer, a maior parte oriunda do Cone-Sul, região predominante agrícola, o que levou à instalação de uma unidade do Hospital de Câncer de Barretos em Porto Velho.
Os representantes da Idaron informaram que a Agência vem realizando fiscalização dos receituários e já se colocou à disposição dos supermercados para repassar a relação dos produtores em dia com a lei. Os técnicos do órgão relatam que trabalho de orientação rende mais frutos do que a aplicação de multas.
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