CASO URSO BRANCO - Diretor-geral do presídio é julgado hoje com transmissão pela internet
Foto: Divulgação
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Iniciado, nesta sexta-feira, 25, o julgamento de Weber Jordano Silva, diretor do presídio Urso Branco na época em que 27 presos foram mortos por outros detentos, durante uma rebelião em janeiro de 2002. Jordano é acusado de ter tomado a decisão de transferir para celas dentro do pavilhão preso ameaçados, que estavam no chamado "seguro". O ato acabou em matança. O juiz presidente da sessão, Aldemir de Oliveira, fez o sorteio dos jurados e em seguida a inquirição de duas testemunhas de defesa.
A acusação dispensou as cinco testemunhas que tinha convocado. Das cinco relacionadas pela defesa, apenas duas foram ouvidas, um ex-diretor da unidade e um agente penitenciário. Os depoimentos duraram cerca de duas horas.
O Ministério Público do Estado é representado pelos promotores de Justiça Marcelo Guidio e Leandro Gandolfo. Já a defesa do ex-diretor esta a cargo dos advogados Antônio Francelino dos Santos, José Otacílio de Souza e Hiram Cesar Silveira.
Às 10h20 começou a leitura de peças, feita por servidores do cartório do 2º Tribunal do Júri. O próximo passo será a argumentação da acusação e da defesa. A previsão é de cinco horas de debates, incluindo réplica e tréplica.
Jordano é o último acusado a ser julgado no Caso Urso Branco. 19 detentos foram julgados no ano passado, três foram absolvidos e 16 condenados. Na segunda fase do Júri, um preso, José Raimundo Pereira da Costa (Zé Galinha), foi condenado na segunda-feira. Na quarta-feira, 23, começaram os julgamentos dos diretores da unidade. Rogélio Pinheiro Lucena e Edilson Pereira da Costa foram absolvidos, este último a pedido do próprio Ministério Público.
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