GRUPO DO MARMITÃO: Ação popular contra auxílio alimentação gera tensão na Câmara de Vilhena

Moradores fizeram abaixo-assinado contra a decisão que concede o benefício aos vereadores

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Foto: Divulgação

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Durante a sessão da Câmara Municipal de Vilhena realizada na segunda-feira, 7 de julho, o jornalista Paulo Mendes foi impedido de usar a tribuna da Casa, mesmo após autorização prévia do presidente do Legislativo, vereador Celso Machado (PL). A expectativa era que Mendes apresentasse um abaixo-assinado com milhares de assinaturas contrárias ao auxílio-alimentação aprovado pelos próprios parlamentares.
 
A decisão de barrar a fala do comunicador foi tomada após uma mudança de última hora, quando o presidente optou por submeter o requerimento à votação do plenário. A medida contrariou o artigo 124 do Regimento Interno da Câmara, que estabelece que pedidos de fala ou desistência dela devem ser decididos exclusivamente pelo presidente. Com isso, Celso Machado transferiu a responsabilidade ao plenário, favorecendo a maioria formada por vereadores que apoiam o benefício, apelidados nas redes sociais de “grupo do marmitão”.
 
A atitude gerou críticas entre os apoiadores do jornalista, que entenderam a manobra como tentativa de silenciar uma manifestação popular contrária ao uso de recursos públicos para o pagamento do auxílio. Para eles, a transferência da decisão para o plenário, sem previsão legal, favoreceu politicamente os parlamentares que apoiaram a criação do benefício.
 
A repercussão foi imediata nas redes sociais. Diversos internautas expressaram indignação com a negativa de espaço para o jornalista. “Se até um abaixo-assinado é barrado, o que mais vão impedir?”, questionou um usuário. Outros comentários destacaram que a decisão compromete o papel representativo da Câmara e afasta o Legislativo do diálogo com a sociedade.
 
Paulo Mendes lamentou o episódio, mas garantiu que o movimento contra o auxílio-alimentação continuará. “Eles podem tentar me calar na tribuna, mas não vão calar a cidade”, afirmou o jornalista, que é conhecido em Vilhena por seu posicionamento crítico e por representar pautas populares.
O caso reabre o debate sobre a transparência nas decisões do Poder Legislativo municipal e a abertura ao contraditório nas instituições públicas.
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