Cassinos físicos ganham apoio político como motor econômico

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O debate sobre a legalização de cassinos presenciais voltou ao centro das atenções após as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no programa Canal Livre, da Band. O ministro argumentou que a regulamentação de casas de jogo físicas, como cassinos e bingos, é um passo coerente e estratégico para impulsionar a economia nacional. 
 
Para Haddad, o Brasil cometeu um equívoco ao liberar primeiro as apostas digitais e manter em proibição os jogos presenciais, criando um modelo normativo contraditório e economicamente limitado. Sua fala reacendeu discussões intensas tanto entre empresários do setor quanto entre grupos políticos e sociais.
 
 
A importância dos melhores cassinos online no cenário
 
Nesse cenário, é importante observar que os melhores cassinos online já provaram ser alternativas confiáveis e seguras para milhões de brasileiros, oferecendo ampla variedade de jogos e estruturas robustas de proteção ao usuário. 
 
Plataformas como Betano, Stake, Playuzu e outras demonstraram que a combinação de tecnologia, inovação e regulamentação pode criar um mercado competitivo e transparente. O avanço desse setor digital reforça a ideia de que o país já está preparado para administrar também a dimensão física do jogo, com critérios rígidos e mecanismos de fiscalização permanentes.
 
 
O modelo digital e a experiência acumulada
 
De acordo com o ministro, cassinos físicos podem se tornar motores de crescimento econômico regional, criando empregos em larga escala e atraindo turistas. Ele ressaltou que a integração entre resorts, entretenimento, gastronomia e jogos gera sinergias capazes de transformar cidades em polos internacionais, seguindo exemplos bem-sucedidos em diferentes países. Para Haddad, negar essa oportunidade é desperdiçar um setor de alto potencial de arrecadação e desenvolvimento.
 
O Brasil já possui experiência regulatória com o ambiente digital, desde a aprovação da Lei nº 14.790/2023, que abriu caminho para apostas esportivas e cassinos online operarem legalmente no país. Esse modelo trouxe licenciamento supervisionado pelo Ministério da Fazenda, exigindo padrões de compliance, transparência financeira e práticas de jogo responsável. Agora, o ministro quer expandir o mesmo raciocínio para cassinos físicos, argumentando que a proibição não eliminou a demanda, mas apenas empurrou a atividade para a clandestinidade.
 
 
Emprego, arrecadação e turismo
 
Haddad também destacou a arrecadação tributária como um dos maiores benefícios da legalização. Estudos preliminares indicam que os cassinos presenciais poderiam gerar bilhões em receitas adicionais, ajudando a financiar programas sociais e investimentos em infraestrutura. Ao mesmo tempo, a criação de empregos formais em hotéis, restaurantes, transportes e entretenimento daria novo dinamismo a cidades que hoje enfrentam dificuldades econômicas. O turismo internacional também se tornaria mais atrativo, colocando o Brasil em pé de igualdade com outros destinos latino-americanos que já legalizaram o setor.
 
A visão de Haddad enfatiza que cassinos físicos não devem ser encarados apenas como casas de apostas, mas como complexos integrados de lazer, capazes de oferecer experiências completas a visitantes. Essa integração gera cadeias econômicas amplas, impulsionando desde o setor hoteleiro até pequenos comércios locais. O impacto positivo se espalharia para diversas camadas sociais, consolidando os jogos como vetor de desenvolvimento.
 
 
Resistência social e desafios futuros
 
Apesar dos argumentos econômicos, a proposta enfrenta resistência. Grupos religiosos e organizações ligadas à saúde pública manifestam preocupação com a possibilidade de aumento nos casos de dependência do jogo. Esse desafio exige políticas rigorosas de jogo responsável, com fiscalização ativa, limites de participação e programas de apoio aos jogadores em risco. Haddad defende que uma regulação eficiente é capaz de oferecer essas proteções, ao contrário da atual situação de proibição, que não dá suporte algum.
 
No Congresso Nacional, a resistência política continua a ser um obstáculo. Diversas tentativas de legalização foram arquivadas em décadas passadas devido à pressão de setores conservadores. Ainda assim, a necessidade de novas receitas fiscais pode tornar o momento atual mais propício. O ministro aposta que a conjuntura econômica abrirá espaço para que parlamentares enxerguem a legalização não como incentivo ao vício, mas como oportunidade de desenvolvimento econômico sustentável.
 
Em última análise, a fala de Haddad recoloca no centro da agenda nacional a discussão sobre o papel dos cassinos físicos no Brasil. O avanço do setor digital mostrou que o país tem condições de regulamentar e fiscalizar atividades de jogo. Agora, resta saber se haverá vontade política suficiente para dar o próximo passo. A resposta do Congresso e da sociedade civil definirá se o Brasil continuará a olhar de fora para um setor em expansão ou se abraçará plenamente o potencial turístico e econômico dos cassinos presenciais.
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