Durante toda a quinta-feira (28), o ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, veio a Porto Velho pedir votos dos membros do PSDB nas prévias do partido.
Ele é pré-candidato à Presidência da República e disputa a preferência dos tucanos com os governadores de São Paulo, João Dória, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
“Não gosto de briga. Esses atritos entre o Dória e o Leite não estão sendo legais. Eu penso que a gente pode fazer um debate saudável e quem vencer, deve receber o apoio de todo o partido para a gente fazer o país voltar a crescer de maneira saudável”, disse Arthur, em coletiva à imprensa, na sede estadual do PSDB.
Para Arthur, o país enfrenta sérias dificuldades financeiras e econômicas. Quando o PSDB esteve no comando, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso, o partido deu importantes contribuições para a melhoria de vida dos brasileiros.
“O plano Real foi um marco na história do país e foi uma criação do PSDB. Depois, veio a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que colocou os administradores públicos na linha. Hoje, o país está quebrado, com inflação em dois dígitos e com diversos governos ultrapassando o teto de gastos sistematicamente. Aí não temos como crescer com responsabilidade”.
Perguntado pelo Rondoniaovivo se ele vai se candidatar a outro cargo (como Governo do Amazonas ou Senado), caso seja derrotado nas prévias para João Dória ou Eduardo Leite, Arthur disse que ainda vai avaliar as possibilidades.
“Política a gente tem que pensar e conversar. São possibilidades que posso considerar sim”.
Recepção
Arthur Virgílio Neto foi recepcionado pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), que também conversou com a imprensa sobre as disputas internas do partido, que podem resultar em um nome forte para as eleições de 2022.
“É o único partido com candidatura própria e três nomes de peso querendo a disputa. Tínhamos quatro, mas o senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) abriu mão. Então, quem vier, vai ter que combater o desemprego, com mais de 14 milhões de pessoas sem trabalho, descontrole nas contas públicas, inflação e outros problemas urgentes do país”, destacou ele.