Os dois sindicatos ficaram divididos com a nova decisão e se manifestaram
Foto: ILUSTRATIVA
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O anúncio feito pelo Governo de Rondônia, em relação ao retorno das aulas presenciais nas redes públicas estaduais, que ficou para 1º de agosto de 2021, gerou preocupação e dividiu opiniões, principalmente nos sindicatos representativos de educação do estado. A medida foi anunciada durante coletiva de imprensa, realizada na última segunda (21).
Essa decisão foi tomada em razão da vacinação nos professores estaduais, porém, nem todos da categoria estão totalmente vacinados. Os representantes do governo, afirmaram que o retorno presencial vem sendo cobrado pelos órgãos estaduais e pela sociedade.
Procurados pela reportagem, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Rondônia (Sinepe) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero), se posicionaram mediante a situação.
ENSINO NÃO PRESENCIAL
As aulas presenciais estão suspensas desde março de 2020, no estado de Rondônia, devido à pandemia causada pela covid-19. As redes de ensino estaduais e particulares, optaram por oferecer aos alunos, o ensino remoto.
No decorrer dos meses e com a variação no número de casos, algumas escolas particulares começaram a lecionar aulas semipresenciais, com as classes divididas. Se os responsáveis permitissem, os filhos poderiam ir até a classe.
Já nas estaduais e municipais, o ensino sempre esteve de forma remota.
A FAVOR
O Presidente do Sinepe, Augusto Pelúcio, concordou e acha justo as aulas presenciais voltarem de forma gradual. "Apesar de estarmos oferecendo o ensino remoto, as aulas presenciais estão bem atrasadas no estado e a educação é uma atividade essencial", comenta.
Augusto defendeu que o ensino presencial pode ser seguido, de acordo com a nota técnica da Agevisa publicada com recomendações fundamentais. "Nessa nota, é disponibilizada os principais cuidados em que os alunos e professores devem manter. Um exemplo, é a redução no fluxo, permanência e circulação de pessoas na escola", enfatiza o Presidente.
CONTRA
O Sintero reforça que o seu posicionamento está pautado nas evidências científicas, portanto, defende que o retorno presencial aconteça mediante imunização completa da categoria, com aplicação da primeira e segunda doses (CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer) ou dose única (Janssen) das vacinas contra covid-19.
O sindicato destaca que que a vacinação aos profissionais em educação iniciou de forma tardia, embora a instituição tenha encampado a luta pela prioridade da categoria ao longo da pandemia. Em alguns municípios, como é o caso de Porto Velho, houve uma longa espera e somente na última semana foi dado início a aplicação da 1ª dose da vacina.
“Nosso posicionamento foi mantido ao longo da pandemia e assim continuará. Defendemos o retorno das aulas presenciais apenas com vacinação dos profissionais em educação e de uma parcela expressiva da sociedade, com respeito ao ciclo de imunização, ou seja, após aplicação da 2ª dose ou dose única da vacina. Também reivindicamos um retorno planejado e com condições estruturais para que ele se efetive”, disse a presidenta do Sintero, Lionilda Simão.
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