Uma equipe do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia – CREMERO, visitou as UPA’S da zona Sul e Leste de Porto Velho (RO) para verificar a situação dessas unidades de Saúde que recebem um grande volume de pacientes e de vital importância no sistema público de Saúde do Município.
A constatação do CREMERO é de que ambas as unidades estão funcionando ao extremo, com aumento da demanda, pacientes chegam a ficar até cinco dias internados no local no aguardo de remoção para um leito clinico ou UTI.
Uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA, não é estruturada para a internação de pacientes, motivo pelo qual não existe contrato de fornecimento de alimentação para os enfermos que ficam no local.
É necessário ajuda de familiares e a solidariedade da comunidade para alimentar pacientes que não possuem as devidas condições financeiras.
Falta de remédios
A falta de remédios também tornou-se um drama nas UPAS durante a pandemia. Falta de tudo, inclusive os remédios mais básicos como Dipirona e Paracetamol.
Um Ofício encaminhado pela farmácia do UPA Leste a diretoria da unidade e divulgado pelo CREMERO relata os remédios que estavam em falta.
Providências
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho – SEMUSA, foi dado à secretária um prazo de 5 dias para posicionamento com relação aos apontamentos do CREMERO nas UPAs da capital.
A SEMUSA ainda afirmou que as observações feitas pelo Conselho de Medicina estão sendo levantadas e haverá uma resposta à sociedade portovelhense nos próximos dias.