Ela relata a condição vergonhosa que é um município não ter sequer condições de bancar o combustível para atender os estudantes
Foto: Rondoniaovivo
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Moradora do ramal Caracol, na linha 67 na região da Ponta do Abunã, em Porto Velho (RO), Dona Zuma é mãe e avó de estudantes prejudicados pelo caos que se tornou o serviço de transporte escolar oferecidos por empresas contratadas pela prefeitura da capital nos últimos anos.
Em seu relato, dona Zuma expõe o sofrimento que essa comunidade vem passando ao ver seus filhos não terem acesso à sala de aula. O ônibus que está colocado à disposição dessa comunidade, que só chegou após um protesto de pais que fechou à BR-364, está parado por falta de combustível.
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“O senhor prefeito já pensou se fosse seu filho que estivesse aqui, será que não teria tomado uma providência como autoridade? Nossos filhos também tem sonho de se formar, eu estou fazendo esse apelo para as autoridades”, afirmou Dona Zuma.
Vergonha
Dona Zuma relata a condição vergonhosa que é um município não ter sequer condições de bancar o combustível para atender os estudantes que estão com o ano letivo totalmente comprometido, enquanto na área urbana da cidade os estudantes já estão entrando no segundo semestre.
“Não é só seu filho prefeito que tem que estudar em escola boa, nossos filhos tem sonho de se formarem! Todo mundo em Porto Velho já entrou de férias e nossos filhos estão parados, falta de combustível que a empresa não compra, que vergonha”, exclamou Dona Zuma.
Mais uma ilusão
A prefeitura de Porto Velho havia garantido à Justiça e a sociedade portovelhense que até o final do mês de julho todo o serviço de transporte escolar estaria regularizado, porém, faltando menos de uma semana para terminar o prazo, o problema ainda está se vê longe de terminar.
O processo licitatório já foi realizado, porém a empresa vencedora do certame que terá de colocar nas estradas das linhas rurais de Porto Velho 143 ônibus é do estado do Ceará. Ou seja, pela logística necessária até o início do pleno funcionamento desse serviço o certo afirmar que mais um prazo será descumprido pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB).
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